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Dia D contra a Polio movimenta pais e responsáveis em Belém

Capital registra uma cobertura vacinal baixa, segundo o Ministério da Saúde

O Liberal
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O Dia D da vacinação contra a Poliomielite, transcorrido neste sábado (22), em Belém, contou com 32 salas de vacinação. A meta da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) era vacinar o máximo de crianças possível, já que a cobertura vacinal na cidade é considerada baixa pelo Ministério da Saúde. Há, na capital paraense, cerca de 60 mil crianças na faixa etária alvo da vacina (até os cinco anos de idade), mas apenas cerca de 15 mil crianças haviam sido imunizadas até este sábado. Segundo o diretor do Departamento de Vigilância à Saúde da Sesma, Adriano Furtado, apesar da ação específica deste dia, as vacinas permanecerão disponíveis à população de Belém em todas as salas existentes no município por tempo indeterminado. 

“Esta ação representou um chamado para a população, um convite, para que se compareça às salas de vacinação e possamos continuar a combater uma doença que já era erradicada em todo o País, mas que pode voltar, pois agora estamos em situação de alto risco devido à baixa cobertura vacinal. Vale lembrar que a Pólio é uma doença letal, que pode deixar sequelas irreversíveis e só a vacina garante a proteção da comunidade”, destacou. 

Já a coordenadora do Programa de Imunizações da Sesma, Nazaré Athayde, ressaltou alguns fatores que podem estar contribuindo para a queda na cobertura vacinal em todo o País: a ideia da população de que algumas doenças simplesmente não existem mais; a disseminação das chamadas fake news (notícias falsas) contra as vacinas; a falta de acesso às vacinas, entre outros. “É importante dizer aos pais e responsáveis que os trabalhadores da saúde, em especial, das salas de vacina, estão totalmente preparados para indicar a vacina adequada que a criança vai receber, então, não há o que temer. A Organização Mundial de Saúde colocou o Brasil como um dos países que estão em emergência mundial em relação a Poliomielite, ou seja, países que estão correndo risco de reintrodução da doença porque não temos a cobertura vacinal adequada, não só em relação à Polio, mas para a todas as doenças que são imunopreveníveis”, completou. 

O gerente de loja Eduardo Oliveira, de 32 anos, é morador do bairro do Guamá e fez questão de levar o filho, o pequeno Lorenzo, de dois anos, para receber a vacina contra a Polio logo cedo, neste sábado. “É muito importante para que ele possa crescer bem e no futuro não tenha nenhum problema de saúde”, frisou. 

A mesma ideia tem a cuidadora de idosos Marilene Cabral, de 52 anos. Como a filha trabalha a semana inteira, inclusive aos sábados, ela tomou para si a responsabilidade de levar a netinha, Ágata, de três anos, para tomar a vacina. “A paralisia infantil (Poliomielite) é uma doença muito grave e a gente proteger nossas crianças contra esse mal. Por isso, eu mesma levo. Mesmo ela chorando um pouco, a gente sabe que é para o bem dela”, contou. 

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