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38 anos sem Peter Tosh: Belém recebe tributo gratuito com reggae

Em entrevista ao Jornal O Liberal, o DJ e produtor Vitor Pedra destacou a importância de celebrar a data

Laura Serejo
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Nesta quinta-feira (11), Belém será palco de uma homenagem a Peter Tosh, ícone do reggae mundial. O evento Tributo a Peter Tosh acontece a partir das 19h, com discotecagem dos DJs Cleide Roots e Vitor Pedra. A entrada é gratuita.

Em entrevista ao Grupo Liberal, o DJ e produtor Vitor Pedra destacou a importância de celebrar a data em que se completam 38 anos do assassinato de Peter Tosh, em 11 de setembro de 1987. “A quinta já virou tradição. Há mais de um ano estamos com o reggae lá. E vamos fazer essa super homenagem a esse ícone, pioneiro do reggae, que deixou músicas marcantes até hoje nos salões de Belém.”

Vitor Pedra também ressalta a influência do artista no reggae paraense: “Peter Tosh influenciou músicos daqui, como o Nego Jô, da banda Cristal Reggae, que chegou a fazer versão em português de Legalize It. É muito importante não deixar passar essa data, 11 de setembro, quando ele foi assassinado. Estamos aqui para manter vivo o legado dele”, acrescenta.

Além do tributo, Vitor Pedra atua em projetos que fortalecem a cultura reggae em Belém. Ele conta que recentemente realizou oficinas de dança reggae de salão pelo projeto Educa Reggae Belém, que passou por espaços como o Curro Velho, Casa da Linguagem e a Usina da Paz, no Bengui. “A gente vem conseguindo espalhar a cultura reggae em várias frentes. No próximo dia 19 de setembro, vamos realizar o baile de formatura da dança reggae de salão. Isso é mais um passo para valorizar essa cena que só cresce na nossa cidade.”

Quem foi Peter Tosh

Peter Tosh foi um dos fundadores do lendário grupo The Wailers, ao lado de Bob Marley e Bunny Wailer. Suas músicas, com letras fortes e políticas, denunciaram opressão e injustiças sociais, ao mesmo tempo em que defendiam paz, liberdade e direitos humanos.

Entre suas obras mais marcantes está o álbum Legalize It (1976), considerado um hino mundial pela legalização. Outras composições, como Equal Rights e Get Up, Stand Up, foram cantadas como verdadeiros gritos de resistência.

Legado mundial

Assassinado em 11 de setembro de 1987, Tosh deixou um espaço irreparável na música. No Brasil, viveu momentos históricos, como a apresentação no Festival de Jazz de São Paulo (1980), em plena ditadura militar. O artista também participou da novela Água Viva e gravou no Rio de Janeiro um videoclipe com o Cristo Redentor ao fundo.

Serviço

Tributo a Peter Tosh – 38 anos sem o mestre

  • Quinta-feira, 11 de setembro – 19h
  • Bistrô da Rê: Av. Bernardo Sayão, 142
  • DJs: Cleide Roots & Vitor Pedra
  • Entrada gratuita
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