CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Trabalhadores paraenses constroem legado da COP 30 para Belém

Avanço das obras conta com a dedicação de quase 5 mil mulheres e homens que atuam na nova urbanização da capital paraense

O Liberal
fonte

Aos 52 anos, o pedreiro Afonso Barbosa olha com orgulho para as Quadras 1 e 2 da Nova Doca, onde tem trabalhado em Belém. Atuante na construção civil desde jovem, ele saiu da informalidade com o projeto executado pelo Governo do Estado e está orgulhoso em contribuir com a mudança da capital paraense.

“Sempre trabalhei em empreendimentos localizados próximos à Doca e posso dizer que estou feliz em estar construindo essa Nova Doca. Sem contar que tudo ficou ainda melhor. Meu salário aumentou, ganho hora extra, tenho ticket alimentação. A minha vida melhorou bastante, fiquei feliz. Eu me sinto orgulhoso em fazer parte dessa equipe. Esse trabalho vai ficar para o Brasil, para o mundo ver", afirma o trabalhador.

Afonso é um dos 5 mil trabalhadores que atuam no conjunto de mais de 30 obras que estão em andamento e visam modernizar e melhorar a infraestrutura de Belém para a COP 30. Os projetos garantem empregos e renda para os paraenses, contribuindo para o desenvolvimento econômico estadual.

O projeto da Nova Doca inclui o plantio de 180 árvores e também pequenos lagos com o sistema “jardim filtrante”, com plantas que sugam as impurezas da água do canal e as transformam em oxigênio. Mais de 520 pessoas trabalham para entregar o espaço totalmente revitalizado e estruturado para ser um novo ponto de lazer das famílias belenenses.

O sentimento de satisfação por parte dos profissionais envolvidos é nítido. Eles carregam no olhar e nas palavras o valor da missão confiada e de fazer parte de algo grandioso para Belém. "Eu, como pedreiro, me sinto honrado. Faço questão de mostrar aos meus familiares o andamento aqui da obra, como vai ficar. Quero trazer meus filhos para mostrar o trabalho que o pai deles ajudou a fazer", comenta Afonso.

Quem trabalha na linha de frente das obras vive o processo de requalificação de espaços urbanos, que vai beneficiar toda a Região Metropolitana de Belém. Os trabalhadores relatam o sentimento de alegria e a importância de fazer parte de um projeto que marca a vida deles e de toda a cidade.

Em outro ponto de Belém, no Parque da Cidade, principal espaço onde ocorrerá a Conferência do Clima da ONU, a engenheira civil Joellen Cruz, de 26 anos, não esconde o entusiasmo em integrar a equipe que atua na obra. Ela é uma das representantes da força feminina à frente de trabalhos para a COP30. "Estou aqui, hoje, fazendo história ao participar de um projeto que é a maior intervenção urbana na cidade de Belém em 100 anos", considera.

O projeto está sendo construído em uma área de 500 mil m² em que anteriormente funcionava uma instalação de aviação. O Parque da Cidade terá estruturas voltadas para a promoção da qualidade de vida, lazer, cultura, arte e bem-estar. Natural de Belém, Joellen Cruz é formada pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

"Esta é uma conquista profissional que representa um grande passo na minha carreira e encaro com sabedoria. O Parque da Cidade é a realização de sonhos para toda a população belenense. Estamos estruturando ainda mais a nossa cidade e isso é gratificante, isso é uma honra. Sou grata por fazer parte dessa geração de profissionais que estão conduzindo esse empreendimento", diz a engenheira.

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
COP 30
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!