Roberto Ardenghy defende papel do petróleo na transição energética na COP 30
Presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás defendeu a continuidade do uso do petróleo e gás com foco em sustentabilidade e inovação tecnológica no Brasil.

Em entrevista ao Grupo Liberal, Roberto Ardenghy, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), abordou a posição do setor de óleo e gás diante da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que será sediada em Belém. Ardenghy enfatizou a importância contínua do petróleo para a energia global, destacando as tecnologias desenvolvidas no Brasil para garantir uma produção mais sustentável e com menor impacto ambiental.
Segundo ele, o país está preparado para apresentar soluções inovadoras e seguras no evento, alinhando desenvolvimento e respeito ao meio ambiente.
De acordo com Ardenghy, o petróleo continuará sendo um vetor importante na geração de energia nas próximas décadas, apesar do foco crescente nas energias renováveis.
“Hoje, 80% da energia primária do mundo ainda vem de hidrocarbonetos, seja petróleo, gás ou carvão. O petróleo vai seguir essencial, não só para a energia, mas também para a petroquímica e a produção de fertilizantes essenciais para a agropecuária”, afirmou.
Ardenghy defendeu que a indústria brasileira de petróleo tem trabalhado para integrar a sustentabilidade ao processo de produção.
“Hoje, o Brasil já possui uma matriz energética muito limpa, com grande uso de fontes renováveis. O petróleo não vai deixar de ser necessário, mas a forma de produzi-lo deve ser cada vez mais sustentável”, destacou.
O presidente do IBP ressaltou a tecnologia avançada utilizada para reduzir a emissão de CO2 durante a extração.
"Atualmente, conseguimos produzir um barril de petróleo com uma emissão de CO2 que é um terço da média mundial", afirmou.
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