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Futuro ativista: COP30 apresentou resultados mais significativos para a juventude

Juventude acompanha os debates na COP 30 e a elaboração dos textos que incluem as novas gerações no processo de mudança climátic

Ize Sena
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Seja nos espaços oficiais da Blue zone ou nos corredores da Green Zone, a voz da juventude ecoou e mostrou que as futuras gerações têm um papel fundamental no combate às crises climáticas. Tanto que os textos finais da COP de Belém trouxeram um resultado mais significativo para proteger esse público e apresentam diretrizes sobre o que os países devem fazer para garantir um meio ambiente habitável para as futuras gerações.

Na pauta de Transição Justa, por exemplo, os negociadores reconheceram a importância da participação significativa de adolescentes e o papel do sistema educacional para garantir a transição para uma economia de
baixo carbono.

Pela primeira vez na história, o documento do Mutirão Global - texto final da Presidência da Conferência - afirma a determinação dos países em “proteger o sistema climático para as gerações presentes e futuras, levando em conta a importância da equidade intergeracional para crianças e jovens”.

“A COP 30 representa para as juventudes do Brasil e do mundo a possibilidade de ver o nosso futuro não ser um futuro de destruição e sim um futuro de proteção e de regeneração. Quando a gente fala de enchente, por  exemplo, a gente está falando de pessoas que vão dormir ao som da chuva e pessoas que vão ter que lidar no dia seguinte após ter perdido a casa. A gente quer que as decisões internacionais tenham um impacto para a proteção da floresta, para proteção das pessoas que protegem a floresta e que a gente consiga desenvolver uma economia que de fato represente algo para nossa geração”, destaca a ativista Marcele Oliveira.

Marcele foi a Jovem Campeã do Clima da COP 30. O cargo foi criado na COP de Dubai, e na edição deste ano a carioca de Realengo, bairro da periferia do Rio de Janeiro, esteve na capital do Pará para amplificar as vozes da juventude sobre o clima.

A voz de Marcelle se une à de outro jovem ativista que teve lugar de destaque na COP 30. João Victor da Costa da Silva, o João do Clima, foi nomeado durante a Conferência como o novo integrante da rede global de jovens ativistas do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Aos 16 anos, o morador da Ilha de Caratateua, em Belém, passa a representar o Brasil ao lado de outros quatro adolescentes e jovens na mobilização da sociedade. “Isso representa muito para mim. A juventude em si precisa estar incluída nos acordos, nas negociações. Nós precisamos ocupar esses espaços como geração mais afetada pela crise climática”, afirmou João do Clima.

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