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ONG Mandí defende soluções sustentáveis e territoriais para o saneamento básico em Belém

Durante a COP 30, a diretora Camila Magalhães ressaltou que políticas de saneamento e adaptação climática devem ser construídas com base nas realidades locais e na participação das comunidades amazônicas

Eva Pires e Gabi Gutierrez
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Durante a COP 30, em Belém, a diretora da Mandí, Camila Magalhães, reforçou a necessidade de pensar o saneamento básico como parte essencial das estratégias de adaptação climática. Segundo ela, a Mandí — uma organização da sociedade civil sediada em Belém e atuante em toda a Amazônia — tem trabalhado para que as agendas de água e saneamento avancem de forma integrada às políticas climáticas e sejam tratadas como instrumentos de resiliência ambiental e social.

Camila explica que a ONG atua principalmente a partir da incidência política, da mobilização de pessoas, da educação ambiental e da produção de conhecimento. “Atualmente, temos desenvolvido diversas atividades, como o Balanço Ético-Ambiental, que vai acontecer no dia 12, no Pavilhão Belém +10. Além disso, estamos articulando a partir de uma campanha e de uma rede chamada Águas Cidade Resiliente, para que a agenda da água possa avançar e se tornar cada vez mais próxima da agenda do clima”, afirma.

A diretora também destaca que a Mandí vem pressionando o governo brasileiro a assumir uma liderança global na agenda de água, especialmente a partir da realização da COP 30 em Belém. “É fundamental que o país lidere pelo exemplo e incorpore a questão da água nas estratégias de adaptação e mitigação”, acrescenta.

Quando o assunto é Belém e seus desafios históricos com o saneamento básico, Camila defende soluções construídas a partir dos territórios. “Não existe como pensar políticas públicas e uma gestão eficiente, principalmente em temas como água e adaptação climática, se os territórios não forem levados em consideração — desde suas especificidades como Amazônia, que é muito diversa, até as vivências com o território”, avalia.

Para ela, o caminho está no diálogo conjunto entre comunidades, movimentos sociais e sociedade civil, articulado com os espaços internacionais de decisão. “Esses diálogos são peças-chave para que a gente continue avançando em planos de adaptação que façam sentido para cada localidade”, conclui.

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COP 30
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