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Governo alemão se retrata formalmente após fala infeliz de chanceler sobre Belém e o Brasil

Nota oficial da Alemanha reafirma respeito ao país e elogia a Amazônia após declarações do primeiro-ministro Friedrich Merz feitas em sua visita a Belém

O Liberal

O Governo da Alemanha emitiu na terça-feira (18) uma retratação formal às declarações do chanceler federal Friedrich Merz sobre o Brasil. O comunicado expressa "grande respeito" pelo país pela organização de uma conferência internacional e enaltece a "natureza impressionante" da região amazônica.

Na nota, o governo informa que Merz lamentou não ter tido tempo para viajar até as margens do Amazonas e conhecer melhor a natureza da região. O chanceler alemão reforçou, em coletiva em Belém, que o Brasil é um importante país parceiro da Alemanha.

Merz esteve em Belém para a cúpula de líderes no início do mês, onde se reuniu com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De volta à Alemanha, o chanceler criticou o Brasil em um discurso, afirmando que, após sua visita, perguntou a jornalistas da comitiva se gostariam de permanecer no país, e "ninguém levantou a mão".

Repercussão das Falas de Merz no Brasil

As declarações de Merz foram recebidas com críticas no Brasil. O presidente Lula afirmou que o chanceler "deveria ter ido em um boteco no Pará", dançado e provado a culinária local. Lula destacou ainda que Berlim "não oferece a ele 10% da qualidade que oferece o Estado do Pará e a cidade de Belém".

Além de Lula, o governador do Pará, Helder Barbalho, e o prefeito de Belém, Igor Normando, criticaram as falas. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, também se manifestou nas redes sociais contra as declarações de Merz.

Compromissos e Futuro Diplomático

A nota alemã também menciona apoio ao Fundo Florestal para Sempre (TFFF), com promessas de contribuição da Alemanha. O valor exato desta contribuição, no entanto, não foi declarado oficialmente.

O texto oficial destaca que, durante a breve passagem de Merz por Belém, ele apresentou a política climática do novo governo alemão. O chanceler prometeu uma "contribuição significativa" ao fundo florestal e teve um diálogo "produtivo e voltado para o futuro" com o presidente Lula.

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