Entenda como será a 'Blue Zone', que começou a ser montada no Parque da Cidade, em Belém

A preparação de Belém para receber a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30) entrou em uma nova etapa: começaram, no último dia 3 de julho, os trabalhos de montagem da Blue Zone (zona azul), espaço que concentrará as negociações oficiais entre países durante a conferência do clima marcada para novembro. A estrutura está sendo erguida no Parque da Cidade, área de 500 mil m² que, no mês que vem, será fechada temporariamente ao público para dar lugar aos pavilhões e plenárias que vão abrigar delegações de mais de 190 nações.

A Blue Zone será destinada às negociações entre países, painéis de alto nível e reuniões bilaterais da COP 30 (Edivaldo Sodré / Agência Pará)

Segundo o projeto, a Blue Zone ocupará cerca de 160 mil m² do parque, dentro de um perímetro de segurança de 240 mil m². Serão construídos mais de 100 pavilhões, duas plenárias e áreas de convivência. Uma parte elevada de 25 mil m² será destinada aos escritórios das delegações internacionais. O espaço, coordenado pela Organização das Nações Unidas (ONU), terá acesso restrito a credenciados, como chefes de Estado, negociadores e imprensa especializada.

Área de lazer já em funcionamento será fechada em agosto

Antes mesmo de se transformar no centro da conferência, o Parque da Cidade já vinha sendo usado pela população como área de lazer desde junho, quando foi inaugurado pelo governo estadual. O local reúne quadras esportivas, skatepark, ciclovias, playground infantil e até o primeiro parque aquático público gratuito de Belém, que recebe até 150 pessoas por vez. Durante a COP, todo esse espaço será incorporado à estrutura do evento e ficará fechado para visitantes comuns.

Em agosto, Parque da Cidade será fechado ao público para viabilizar a montagem simultânea das Blue e Green Zones (zonas azul e verde) (Edivaldo Sodré / Agência Pará)

O fechamento do parque deve ocorrer no início de agosto, para permitir a movimentação de equipamentos e a instalação das estruturas modulares. A partir desse período, o local estará sob responsabilidade do governo federal e da ONU, que coordenam também os esquemas de segurança, transporte sustentável e gestão de resíduos previstos para a conferência.