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COP 30 passa por auditoria de sustentabilidade e por análises técnicas do TCU

Auditoria conduzida pela APCER reforça compromisso ambiental da conferência, enquanto investigação do TCU aponta possíveis preços abusivos em contratos de estandes e serviços

Gabi Gutierrez
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 A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), em Belém, segue com o processo de auditoria ambiental conduzido por empresa especializada, ao mesmo tempo em que contratos administrativos do evento são analisados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). As duas iniciativas ocorrem paralelamente e fazem parte das rotinas técnicas associadas à organização de um encontro internacional de grande porte.

Auditoria Ambiental Independente

A auditoria de sustentabilidade da COP30 está a cargo da APCER Brasil, responsável por aplicar normas internacionais como a ISO 20121, sobre gestão sustentável de eventos, e a ISO 14068-1, que trata da neutralidade de carbono.

O trabalho envolve a avaliação de todo o ciclo do evento — incluindo montagem, operação e desmontagem — com foco em gestão de resíduos, consumo energético, logística e requisitos aplicados a fornecedores. Também será realizado o cálculo das emissões de gases de efeito estufa nos escopos 1 e 2, além da análise de possíveis mecanismos de compensação.

A APCER informa possuir acreditações nas normas ISO 17021 e ISO 14065, que regulamentam auditorias de sistemas de gestão e verificações de emissões. Em nota, a empresa afirmou que a atuação segue critérios de independência técnica e metodologias reconhecidas internacionalmente.

TCU Analisa Contratos

Paralelamente à auditoria ambiental, o TCU examina contratos referentes à comercialização de espaços e oferta de serviços estruturais na Blue Zone e na Green Zone da conferência. As verificações incluem dois contratos firmados com o Consórcio Pronto-RG, responsável pela disponibilização de estandes e itens de apoio.

Em relatório preliminar, técnicos da 3ª Auditoria de Contratações apontaram diferenças entre preços de mercado e valores apresentados em tabelas utilizadas nos serviços ofertados. O documento também recomenda esclarecimentos sobre os critérios de definição desses preços e o modelo adotado para a comercialização das áreas.

A Secretaria Extraordinária da COP30 (SECOP), vinculada à Casa Civil, informou que não há conclusões finais do TCU e que a secretaria está prestando todos os esclarecimentos solicitados. A análise permanece em curso.

Parlamentares da minoria na Câmara dos Deputados também acionaram o TCU pedindo verificação dos contratos. Os pedidos foram anexados ao processo em avaliação pelo tribunal.

Processos Técnicos em Andamento

As auditorias e análises administrativas seguem seus respectivos cronogramas e ainda não possuem conclusões definitivas divulgadas. Tanto a APCER quanto os órgãos de controle continuam executando suas etapas técnicas previstas.

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