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Chaves, no Marajó, busca protagonismo na COP e aposta na educação ambiental para fortalecer debate

O secretário de educação, Fellipy Fernando Soares, destaca que a cidade tem intensificado ações nas escolas e promovido o diálogo com a comunidade para inserir temas como clima e sustentabilidade nas políticas públicas

Gabriel Pires

Com vasto território e rica diversidade natural, o município de Chaves, no arquipélago do Marajó, busca garantir espaço nas discussões da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30). Segundo o secretário de educação, Fellipy Fernando Soares, a cidade tem intensificado ações nas escolas e promovido o diálogo com a comunidade para inserir temas como clima e sustentabilidade nas políticas públicas, destacando o papel estratégico da região para a agenda ambiental.

A preservação ambiental em Chaves é fundamental não apenas para manter o equilíbrio, mas também para garantir o futuro de um potencial turístico, de acordo com o titular da secretaria de educação. Reunindo praias, florestas e uma rica biodiversidade, o município paraense se destaca como um dos mais promissores destinos do Marajó. Proteger esses recursos naturais, segundo Fellipy, é essencial para atrair visitantes de forma sustentável.

“O município de Chaves é um município de grande importância dentro do arquipélago do Marajó, porque é um dos maiores. E tem uma área territorial gigantesca. Quando a gente fala de Chaves Marajó dentro do contexto da COP, a gente precisa levar em consideração que são áreas muito importantes, que precisam ser observadas. Lá temos um aspecto geográfico de praias, de campos, de florestas e a dinâmica precisa levar em consideração a questão da sustentabilidade”, aponta Soares.

Educação ambiental

Uma das ações recentes no município foi na rede municipal de ensino, com a implementação do componente curricular de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Clima. O objetivo é, desde a base, fortalecer os conceitos de educação ambiental - considerando o contexto da cidade, como reforça o secretário. Às vésperas da COP, a iniciativa também vem como uma forma de potencializar as ações que envolvem a preservação da natureza.

“A gente sabe que o Marajó tem questões específicas dentro do cenário da sustentabilidade. E, na perspectiva da COP, nesse momento que antecede a conferência, a gente vem se preparando e potencializando temas como educação, sustentabilidade e clima. Os temas já aparecem como componente curricular dentro das escolas, desde janeiro. E a gente tem feito esses temas serem transversais, não só dentro da área de educação, mas saúde e infraestrutura. A gente procura dialogar com a sociedade”, afirma.

Escuta da comunidade

Ainda no contexto pré-COP, Soares lembra da importância da escuta da comunidade, que deve ser participativa: “Tivemos recentemente um grande momento com educadores, alunos, pais e professores para a gente dialogar como o município de Chaves dentro do arquipélago do Marajó pode ter a sua voz ouvida na conferência que vai acontecer em novembro”. 

A realização do evento no Pará não fomenta apenas acordo e negociações internacionais, mas também pode ajudar a promover o desenvolvimento de iniciativas a nível local. “O município de Chaves e o arquipélago do Marajó não podem ficar fora desse processo. Exportamos o açaí para cá [para Belém], o pescado, a farinha. Considerarmos que é muito importante colocar o município de Chaves dentro dessas discussões, sobretudo na COP”, acrescenta Fellipy Soares.

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COP 30
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