BNDES lança plataforma de acompanhamento do Fundo Clima durante a pré-COP
Fundo já aprovou cerca de 19 milhões em créditos para projetos essenciais até este ano

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentou os avanços do novo Fundo Clima e a plataforma para acompanhar o seu desempenho durante a pré-COP, que aconteceu em Brasília (DF), na terça-feira (14). Esse é o maior fundo climático do Sul Global e foi discutido na mesa-redonda de alto nível “Implementando o GST: Financiamento para Adaptação”, pelo diretor de Planejamento e Relações Institucionais do banco, Nelson Barbosa. A pré-COP é o evento que antecede os debates da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP 30), realizada entre 10 e 21 de novembro, em Belém.
Na mesa, Barbosa apresentou a atuação do BNDES no apoio a projetos voltados três temas principais: transição energética, descarbonização e reflorestamento. Entre as novidades pontuadas, o Fundo Amazônia e o Novo Fundo Clima, passam a contar com uma plataforma pública de acompanhamento, disponível neste: link http://www.bndes.gov.br/painel-fundo-clima.
A plataforma permite acompanhar o avanço dos projetos aprovados em todos os segmentos do Fundo Clima, assim como as ações de mitigação e adaptação climática, além de segmentos específicos, como Transição Enérgica, Mobilidade Verde, Indústria Verde e Florestas Nativas. As estimativas apontam que entre 2023 e 2025, o BNDES já aprovou R$ 19 bilhões em crédito para projetos em todas as regiões do país. Entre 2019 e 2022, esse percentual foi de apenas R$ 1,6 bilhão em projetos.
“Com o Fundo Clima, que tem recursos do Tesouro Nacional, em parte captados pela emissão de Green Bonds no resto do mundo, o BNDES tem financiado no Brasil projetos como eletrificação do transporte urbano, produção de biocombustíveis, reflorestamento e indústria verde, ou seja, redução de emissão e aumento da eficiência energética”, explicou o porta-voz.
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“O Brasil é um dos poucos países do mundo que ainda tem uma vasta área florestal. É um desafio manter as florestas em pé e recuperar as áreas degradadas. Nesse sentido, o Banco prepara projetos de concessão de florestas, de manejo e de restauro. O Banco tem 73 anos e uma vasta experiência em financiar desenvolvimento. Agora, estamos fazendo o mesmo para a área ambiental”, completou.
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