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VÍDEO: Na pandemia, artesã abre seu próprio espaço para a venda de 'amigurumis'

Formada em Designer de Moda, Silvia Valente Handmade viu na confecção de bichinhos em crochê uma forma de ganhar dinheiro

Debora Soares
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Formada em Designer de Moda, Silvia Valente Handmade viu na elaboração de amigurumis, objetos confeccionados em crochê que possuem formas de bichinhos, uma maneira de ganhar dinheiro. Mas a pandemia mudou os projetos da artesã que, com a impossibilidade de vender a sua arte em feiras, se reinventou e abriu a seu próprio espaço.

O início da comercialização aconteceu quando Silvia foi convidada, por uma amiga, dona de um pet shop, a produzir roupas para animais de estimação de pequeno porte. Mais tarde, ela recebeu a proposta de participar da sociedade, o que acabou não dando certo, mas rendeu um aprendizado que ela leva até hoje: a confecção de amigurumis.

A artesã se apaixonou pela arte do crochê e resolveu investir nesse ramo. “Eu ia para a feirinha e levava os amigurumis, junto com as roupinhas dos pets, mas eles tiveram uma procura tão grande que eu passei a investir na produção apenas dessas peças”, relata Silvia.

Antes da pandemia, ela estava constantemente participando de feiras pela capital paraense, além de ministrar aulas no Mercado de Carne do Ver-o-Peso. Com a chegada da pandemia no Pará, impactando diretamente os pequenos comércios locais, Silvia ficou dentro de casa e, sem ter outra forma de ganhar dinheiro e sustentar a família, resolveu inovar.

“Em dezembro, eu peguei as minhas peças que estavam paradas, pedi outras para as minhas amigas, que estavam na mesma situação, e disse: ‘mandem aqui para casa que eu vou abrir a minha própria feirinha’. Vendi todas as peças! Com o lockdown desse ano, eu decidi fazer a mesma coisa, já que deu certo ano passado. E foi sucesso de novo!”, comemora. Atualmente, a artesã monta o seu espaço pelo menos duas vezes por semana na frente da sua casa.

CONTINUE VENDENDO

O projeto do Grupo Liberal tem como objetivo principal auxiliar os negócios e comércios locais, incentivando esses microempreendedores e apoiando os pequenos negócios, como forma de fomentar o giro da economia local. O intuito é divulgar serviços e produtos do mercado estadual, compartilhando novas e excelentes práticas criadas por profissionais das mais diferentes áreas, principalmente aqueles que sofreram diretamente com os impactos do novo coronavírus. 

Confiante, Silvia Valente vê no “Continue Vendendo” não só uma forma de aumentar as vendas, mas também um incentivo à valorização do artesanato local. “Essa é uma ação super importante, não só para mim, como para todas as artesãs que participam do projeto, para dar uma alavancada nas nossas vendas e nos nossos rendimentos. Eu espero ter mais visualização e, principalmente, que as pessoas valorizem mais o nosso trabalho”, projeta.

Os empreendedores interessados devem realizar suas inscrições até o início de junho. Elas passarão por uma análise e as que tiverem seus cadastros contemplados aparecerão nos jornais O Liberal e Amazônia e portal OLiberal.com. A divulgação ocorrerá até o dia 30 de junho, seguindo a ordem em que as inscrições forem recebidas.

As inscrições no projeto Continue Vendendo estarão abertas até o dia 5 de junho e podem ser realizadas através do portal oliberal.com/continuevendendo.  

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Continue Vendendo
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