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Mulheres dão importantes passos na carreira profissional

Elas conquistam cada vez mais espaço no mercado no setor industrial do Pará, mas é preciso ampliar oportunidades

Abílio Dantas
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Em razão do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março, igualdade de gênero e inclusão social são temas debatidos em diversos ambientes da sociedade.

Apesar de muitos espaços já terem sido conquistados pelas mulheres no mercado de trabalho, tanto em pequenas quanto em grandes empresas a equidade entre homens e mulheres ainda precisa ser perseguida.

De acordo com a empresa Mckinsey, em levantamento de 2018 sobre diversidade e inclusão de gênero na mineração, a contratação de mulheres representava 37% do total, enquanto 48% eram de homens.

Para tentar modificar o cenário, entidades criam projetos em todo o país, como é o caso da Fundação Vale, que busca apoiar e fortalecer o protagonismo feminino ao desenvolver iniciativas voltadas à inclusão socioeconômica de mulheres.

Além disso, as profissionais da mineradora também escrevem com suas trajetórias novas páginas da história das mulheres no mercado de trabalho no Pará. Taiany Coura Ferreira, engenheira de Minas Sênior da Equipe de Prontidão Operacional da Vale, há cinco anos na mineradora, observa que existia um tabu muito grande no mercado de trabalho sobre a contratação de mulheres, pois eram vistas como frágeis, mas atualmente este conceito está mudando e a compreensão oposta está cada vez mais adentrando em grandes empresas de forma positiva e produtiva.

“As mulheres possuem uma potente capacidade de engajar e desenvolver conexões pessoais. Além disso, possuímos experiência em conciliar e gerenciar diversas tarefas em nosso dia a dia e conseguimos, com eficácia, dinamismo e responsabilidade, levar essa característica ao ambiente de trabalho”, defende a profissional.

Para o futuro, a engenheira acredita “que o primeiro passo é mostrar para as pessoas que já estão nas empresas como a diversidade faz diferença, como um pensamento diferente do já existente pode melhorar a produtividade de uma equipe, de um setor e das pessoas que estão naquele meio”. E completa: “precisamos praticar mais a empatia para entender a diferença do outro e isto precisa ser muito trabalhado nas empresas nos momentos de inclusão.

Um outro ponto muito importante é iniciar o trabalho deste tema nas escolas e nas universidades, pois estes serão o futuro das nossas empresas”. A coordenadora de perfuração e desmonte, Renata Josiane Trindade Castro, encara o desafio de gerir uma equipe que possui “alto capital intelectual e de performance (engenheiros e analistas)”.

“Com certeza, ainda há muitas conquistas a serem realizadas, tanto em quantitativo, em relação ao número de mulheres na indústria da mineração, quanto em desempenho, para mulheres possuírem respeito e admiração pelas atividades que exercem e terem aceitação pela decisão tomada de acordo com sua competência técnica e experiência adquirida na prática”, destaca.

Para mulheres que, assim como ela, também atuam em áreas tradicionalmente ocupadas por homens, afirma que “o mais importante é você ter força de vontade em aprender novos desafios, acreditar que independente do gênero, você possui talentos e poderá aplicá-los da melhor forma, com um direcionamento correto”.

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Reportagem
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