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Iniciativas tentam reverter ameaças em áreas mineradas em Carajás; entenda como funcionam

Cooperativas dos Extrativistas é um dos braços no projeto

O Liberal

Um projeto de recuperação de áreas mineradas em Carajás, além de gerar renda para uma cooperativa de extrativistas, significa também reflorestamento para a região amazônica e consequente possibilidade de retomada da presença de espécies ameaçadas.

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Projetos de reflorestamento também são caminho para recuperar áreas degradadas e reverter os cenários de ameaça

“O meu sentimento é de restauração da vida, de poder contribuir com dias melhores para a humanidade”, afirma Ana Paula Nascimento, presidente da Cooperativa dos Extrativistas (Coex), que trabalha com coleta de sementes na Floresta Nacional de Carajás.

A coleta gera trabalho e renda para os cooperados. No ano passado, a venda das sementes rendeu R$ 905 mil em recursos financeiros à Cooperativa. Este ano, de janeiro a abril, a mineradora Vale adquiriu 2 mil quilos de sementes coletadas nas unidades de conservação da região. Entre as espécies trabalhadas estão Castanha-do-Pará, Jaborandi, Flor-de-Carajás e Ipê-amarelo.

Outra iniciativa de implementação de reflorestamento é a metodologia dos Corredores Ecológicos, que consiste em galerias que unem pontos de florestas antes separados por áreas degradadas, voltando a constituir uma única e extensa área verde. A iniciativa é da Vale em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). O trabalho é realizado na região entre os municípios de Parauapebas e Canaã de Carajás, no sudeste do Pará.

Toda ação é acompanhada por estudos de monitoramento para acompanhar o retorno da vida ao local. Para o registro dos animais, câmeras noturnas são instaladas em árvores, geralmente próxima a rios, alguma trilha ou árvore frutífera, o que potencializa as chances de registro. Por meio do monitoramento realizado na área, nos últimos dois anos, foram 678 registros de mamíferos silvestres de médio e grande porte.

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