Cursos tecnólogos preparam profissionais de alta qualidade

Uma opção para quem quer investir em capacitações é o curso tecnólogo. Diferente dos técnicos, estes têm nível superior, embora durem menos que uma graduação. E por ser uma formação superior, o tecnólogo exige que o aluno tenha terminado o ensino médio, o que não é essencial para cursos técnicos.

No campus de Ananindeua da Universidade Federal do Pará (UFPA), os cursos voltados para a tecnologia e inovação são os de engenharia de materiais, faculdade de geoprocessamento (tecnológico) e o bacharelado em ciência e tecnologia.

O diretor da Faculdade de Ciência e Tecnologia (FCT) da UFPA, em Ananindeua, Daniel Lima Sousa, explica que o departamento oferta duas modalidades: ênfase tecnologia mineral e a mecânica, ambas com pequena duração, de três anos, e carga horária de 2.755 horas, maior que os cursos técnicos e menor que os das engenharias tradicionais.

"Foram concebidos, a priori, para atender as demandas das empresas de mineração. As duas têm três semestres de atividades básicas e outros três de disciplinas específicas. Nesta segunda parte, há o estágio e a monografia de conclusão de curso" - Daniel Lima Sousa, diretor da Faculdade de Ciência e Tecnologia (FCT) da UFPA, em Ananindeua.

"A ênfase mineral tem cunho direcionado para a área de processos minerais, com conhecimentos voltados para a área geológica e de processos e tratamento de minérios. Já a ênfase mecânica dispõe de atribuições de manutenção, acompanhamentos de serviços e recursos mecânicos sem disponibilidade de atribuições do engenheiro mecânico, mas lhe dá suporte em diagnósticos e acompanhamento de atividades correlatas, ficando sob a responsabilidade do engenheiro", complementa. 

Com as modalidades, Daniel enfatiza que o profissional está pronto para o mercado em pouco tempo de formação, com alta qualidade e performance de conhecimento. Além disso, ele garante que há um histórico de boa aceitação no mercado de trabalho na região.