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LINOMAR BAHIA

LINOMAR BAHIA

Jornalista e radialista profissional. Exerceu as funções de repórter, redator e editor de jornais e revistas, locutor, apresentador e diretor de emissoras de rádio e televisão. Articulista dominical de O Liberal há mais de 10 anos e redator de memoriais, pronunciamentos e textos literários. | linomarbahiajor@gmail.com

Somos todos...

Linomar Bahia

Há nove anos, o ataque contra o semanário humorístico francês “Charlie Hebdo” em Paris, despertou o mundo para a importância da junção de esforços em favor do interesse a todos. A frase “somos todos Hebdo” passou a exprimir o sentimento humano em tantas ações que passaram a ocorrer desde então, quaisquer fossem os acontecimentos e episódios que recomendassem a participação de segmentos de qualquer natureza.

Convocações à união em prol de algum objetivo já ocorriam em eventos pontuais e temáticos, a exemplo do célebre hino apoteótico “Pra frente, Brasil” como tema da seleção brasileira de futebol da Copa do Mundo de 1970. Estabeleciam novas formas da universal “união faz a força”, expressão originariamente registrada num livro de provérbios holandeses editado em1550, extraída da fábula produzida por Esopo  há quase 500 anos.

Conta a história que um pai moribundo procurou uma forma de resolver as brigas e pacificar filhos e netos pelo que herdariam. Entregou a eles um feixe de varas para que tentassem quebrar. Sem conseguirem, apesar dos esforços, receberam apenas uma das varas que quebraram facilmente. Restou a lição moral consequente de que, como o feixe de varas, a ação conjunta entre as pessoas mostra que somente  a união é capaz de superar desafios.

Fábula tão fabulosa precisa ser levada aos quantos se tem omitido nas responsabilidades que lhes cabem na defesa do que a COP 30 representa para a região, em particular para o nosso Estado, principalmente quando se renovam os ataques contra a realização do evento em Belém. Têm deixado praticamente solitário e isolado o governador Helder Barbalho na defesa, contestando e desafiando reportagens e comentários preconceituosos.

Não há como justificar a ausência de entidades classistas, setores institucionais e corporações diversificadas movidas por interesses e conveniências ideológicas e oportunísticas. Todos terão a ganhar de alguma forma, nas respectivas áreas de atuação e funcionamento, seja vendendo pipoca ou erguendo estruturas, beneficiados pelos produtos das realizações e, no após COP 30, pelo legado em estruturas e na visibilidade mundial do Pará.

Avulta, a propósito, a questão da representação política ou corporativa, outorgada às lideranças através de votações ou simples credenciamentos. A força que a palavra comporta não se esgota em questões pontuais, ao se estender na universalização das missões e oportunidades em que representantes devem exercer a plenitude dos mandatos e credenciais que recebem dos representados, incluindo agora apoiar a COP 30 em Belém.

O mais famoso dos conceitos filosóficos expostos por Esopo (620 a.C. a 564 a.C.), transmitem lições morais que valem ser adotados como inspiração. Exercem  plenamente o princípio de que a união faz a força, formando com o governador Helder Barbalho as fileiras de somos todos Copa 30, em contraposição aos que tentam roer os valores que fizeram de Belém a sede da nova conferência mundial pelo clima e o meio ambiente.

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