Estão faltando “Eles” 21.02.24 12h53 Muitos falam,mas ninguém se empenha pela união nacional, há muito quebrada e cada vez mais dilacerada, desde que a última eleição presidencial exibiu o país praticamente dividido ao meio. Faliu, inclusive, a intenção de juntar cobras e lagartos numa “frente ampla” encabeçada pela chapa Lula-Alckmin, pretendendo desarmar os espíritos e domar a beligerância entre esquerda edireita do espectro político, como se possível fosse unir opostossuperando desconfianças recíprocas. Pelo contrário, todas as ações e decisões oficias têm sido marcadas por palavras e atitudes que mais aprofundam as cicatrizes abertas desde que têm sido cultivadas como máxima política e procedimento eleitoralos incentivos ao “nós contra eles”.Discursos raivosos continuam sendo a tônica dos eventos públicos e manifestações que passaram a contaminar inclusive as instituições que, pela natureza e serventias, deveriam ser imunes às intempéries partidárias e eleitorais. Mas, em vez de palavras e ações que contribuam para distender as relaçõesinstitucionais e individuais, adversários são cada vez mais tratados como inimigos, potencializados pelo exercício de poderes frequentemente abusivos e ilegais com características de perseguição.Em muitos episódios parecem movidos pelos interesses em fomentar a polarização,rememorando a máxima romana de “dividir para reinar” em que se apoiaram os longevos imperadores históricos. Ressentimentos têm sido utilizadas pelos que detêm alguma forma de poder para atingir e aniquilar terceiros, como acaba de fazer o petista José Genoíno, vociferando contra a colônia judaica no país. A história universal está repleta de momentos em que ânimos exaltados e diferenças ideológicos pareciam intransponíveis, mas foram superadas, como no final da segunda guerra mundial nos anos 40, revelaram grandes lideranças mundiais responsáveis pela paz que ainda se desfruta. É uma das razões para que, nesses mais de 80 anos, sejam respeitados como estadistas verdadeiros ativistas do preceito bíblico que prega a “Glória a Deus nas alturas e Paz na terra aos homens de boa vontade” como Franklin Roosevelt,Winston Churchill, Konrad Adenauer e Charles De Gaulle. Encaminharam a pacificação entre os belicosos sem renunciarem aos seus interesses, práticas adequadas aos tempos e circunstâncias de cada época por Nelson Mandela na África do “apartheid”. No Brasil do final do período militar, Ernesto Geisel e João Figueiredo encaminharam a anistia “geral e irrestrita”culminando com os acontecimentos rotulados ao estilo ufanista brasileiro, entre os quais “redemocratização”, fantasia que o país não consegue vestir por inteiro. Faltam “Eles”, homens com essa estatura, confiáveis entre eles e perante a sociedade, em que as palavras voltem a ter o valor que tornou certos políticos de ontem dignos do respeito e da credibilidade que falta. Linomar Bahia é jornalista, escritor e membro das Academias de Letras, Jornalismo e Literária Interiorana Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave Linomar Bahia linomar bahia COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Linomar Bahia . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM LINOMAR BAHIA Linomar Bahia Os “xis” das questões 26.04.24 11h56 Linomar Bahia Acerto de contas 26.04.24 11h48 Linomar Bahia Bode expiatório 26.04.24 11h25 Linomar Bahia Aonde vamos? 12.03.24 16h46