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Mayara Domont

Assistente Social formada pela Universidade Federal do Pará, Especialista em Gestão, Consultoria, Auditoria, Perícia e Fiscalização Ambiental, mentora de redes sociais, graduanda em Marketing pela Estácio, ministrou aulas em disciplinas na área ambiental pelo IFPA, e possuia a loja online Mel Camisetas de Produtos Católicos. Começou a carreira como assistente social em projetos socioambientais, mas desde muito jovem se encantou pelo mundo digital e das vendas, bem como pela tarefa de treinar e desenvolver pessoas na área de tecnologias, redes sociais e vendas, focando na acessibilidade digital. consultmaydomont@gmail.com

Natais são sempre natais… será?

Mayara Dumont

Panetone, peru, luzes pisca-pisca, trenó, presentes embaixo da árvore, cartinhas e pedidos.

A criança passa de ano, faz as cartas, espera e recebe. Na maioria das vezes. Parece comum, esperado ou previsível, mas os personagens mudaram, as cenas e sentimentos realçam de outra forma.

Os presentes de antigamente eram mais palpáveis, mais artesanais, mais reais.

Presentes eram presentes!

A surpresa existia, o tic-tac do relógio à meia-noite era aguardado. Em algumas famílias, a tradição continua, mas ainda assim os presentes estão bem diferentes. Lembro que dias antes do Natal, eu esperava a caixa do correio com o presente da minha madrinha, diretamente do Rio de Janeiro, sua cidade natal.

Vinha sempre acompanhado de uma cartinha às vezes perfumada, às vezes uma caixinha dentro de uma outra caixinha, muitas vezes uma lembrança de uma passagem por um país, um presente para guardar, não para descartar.

 A simbologia do presente de Natal remete a algo colecionável, algo que se usaria durante o ano inteiro ou até por décadas.

Certa vez ganhei uma gatinha com filhotes e essa gatinha eu tenho até hoje e lá se vão 4 décadas. Minha filha herdou.

O sentimento depositado naquele presente era algo inexplicável, vinha transbordando de emoção.

Hoje, um vale-presente, um pacote da Shein, Amazon, Shoppee ou quem sabe até um Pix é um presente de Natal que satisfaz.

A simbologia maior do presente de Natal está reservada no mensageiro, naquele que envia o presente.

Pode parecer redundante, mas o presente ele é algo que quer fazer presença.

Atualmente, temos a tecnologia que envia presente, alguns chegam de drone, outros não duram muito tempo, às vezes, até segundos. Mas quão valoroso é no Natal, além de estar com a família, ter a família presente.

A tecnologia aproxima pela videochamada, pela foto compartilhada, pelas gargalhadas enviadas pelo áudio ou aquele cartão digital de Natal tão bonito com a foto da família.

Não há valor maior no período de Natal do que ter a presença, e se vier com um presente bem embalado, melhor ainda.

Que possamos, além de entregar presentes duradouros e recheados de sentimentos, valorizar quem está ao redor da mesa e para quem a festa foi feita.

No Natal, o maior desejo é conectar pessoas, enviar bons sentimentos, seja via wi-fi, via carta, de uma ligação ou quem sabe em um abraço. Isso já é um grande presente.

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