Você não é, você está!

Você já deve ter conhecido alguém que, ao ser mencionado por terceiros, é descrito com o seu nome e, em seguida, como uma espécie de sobrenome, vem o cargo que ocupa e/ou a empresa para qual trabalha. Se não conheceu, talvez você seja essa pessoa.

E qual o problema nisso? Alguma coisa errada? Não, não tem nada de errado em você ser apresentado como a pessoa que faz parte do time da empresa X ou Y, desde que você não esqueça que sua marca pessoal é seu nome e sobrenome. Eles devem ser protagonistas.
E sim, isso deve ser prioridade para sua carreira, pois vale lembrar que você não é o cargo que ocupa, muito menos a empresa para qual trabalha, você está em ambos neste momento.

Na empresa onde você se encontra tem que ser um bom profissional, se dedicar ao cargo que lhe foi confiado, construir bons relacionamentos interpessoais, ter empatia, ser um bom ouvinte, estar disposto a aprender, ser alguém que soma e que tenha ética. E esse pacote todo constrói a percepção de valor do seu nome, portanto saiba entrar e saiba sair deixando portas abertas mesmo com ciclos encerrados. É seu nome em jogo!

A reputação que você constrói, através de seu nome, é o que potencializa as oportunidades. E, claro, que sabemos que trabalhar na empresa X ou Y gera valor ao seu perfil no LINKEDIN, ao seu portfólio ou ao seu currículo (como falávamos há bem pouco tempo e agora parece que ficou démodé rs). Mas é seu nome que deve transmitir tudo que é necessário para que uma empresa te queira no time dela e para que  propostas cheguem até você.

Daí vou te propor uma reflexão: seu nome é capaz de chegar a lugares antes mesmo de sua presença física? Ou só acontece isso se ele estiver linkado ao nome da empresa que trabalha ou trabalhou? Já parou pra pensar nisso?

Um conselho: não adote o nome da empresa como sobrenome, faça bom uso do seu, pois um dia pode descobrir da forma mais frustrante que o que abria portas para você era o nome da empresa para qual trabalhava e não o seu.