Suas habilidades emocionais sustentam seu diploma?

Certa vez Ginni Rometty, executiva de negócios norte-americana que já atuou como presidente executiva da IBM, declarou durante uma edição do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, que na hora da contratação de profissionais “é preciso escolher habilidades, não diplomas”.

Fiquei com isso na cabeça justamente porque veio ao encontro do trabalho que acredito e desenvolvo com o Branding pessoal e a humanização de marcas pessoais e corporativas. A fala endossa o autoconhecimento, tão necessário para que possamos desenvolver habilidades emocionais e tão presente no processo de Branding Pessoal. Aliás, é o início de tudo pra quem vai trabalhar a gestão da sua marca pessoal.

E, dia após dia, ficamos a par de notícias com pesquisas coletadas em diversos lugares do mundo que apontam que as soft skills, termo mais utilizado para descrever habilidades emocionais no universo do business, são as protagonistas da vez. Portanto, acredito que mais do que nunca investir na sua marca pessoal faz-se cada vez mais necessário e urgente. 

E vale pontuar que não estou invalidando ou menosprezando a importância de uma graduação, pós-graduação, MBA, ou outras habilidades técnicas, que são as chamadas “hard skills”. Como bem disse uma vez, Arthur Bender, em seu livro Personal Branding: “As credenciais te ajudam a entrar no estádio, mas nem sempre é sinônimo de ganhar o jogo”. 

Então, todo o cenário mostra que habilidades técnicas podem não ser mais determinantes em um processo seletivo. E se forem, elas podem te levar a um lugar que, se não vierem acompanhadas das habilidades emocionais, te tiram da jogada sem direito a prorrogação.
Quando o mundo dos negócios mostra que não “endeusa mais um currículo”, ele está te chamando a enxergar que estamos vivendo a “Era do indivíduo”, que está coladinha na “Era da experiência”, onde sua individualidade é muito mais valorizada e onde as trocas humanas, com base na emoção que causamos no outro, são essenciais no off line e no on line.

O profissional que conhece bem as suas potencialidades sai na frente porque ele sabe trabalhar naquilo que é bom, amenizar o que não é e mostrar ao mundo onde está seu diferencial.

Suas habilidades emocionais estão no seu “diploma”? Pense nisso!