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BEABÁ COM BEL

Por Bel Soares

Coluna assinada por Bel Soares que é Comunicóloga por formação e paixão, especialista em Comunicação Humanizada, atuante na Assessoria de Marcas Pessoais e colunista e podcaster do Beabá com Bel. | belmsoares@hotmail.com

Quando a emoção é demais, a fala padece

Bel Soares

A forma como nos comunicamos, em especial na fala, diz muito sobre nós, aliás, diz mais do que a mensagem em si. Mas, se aprendemos lá no ensino fundamental que a mensagem é o objeto utilizado na comunicação e que, se não for decodificada corretamente, provoca ruídos, como dizer que ela é menos importante do que a maneira como é dita? Simples, entendendo que todo conteúdo que uma mensagem carrega pode sofrer alterações, inclusive no significado, a partir da emoção que ele gera. 

Seja no ambiente corporativo, núcleo familiar ou circulo de amizades, você com certeza já presenciou a mesma mensagem sendo dita por pessoas diferentes, de formas diferentes, gerando emoções diferentes. Já viu essa cena, não é mesmo?

O que acontece é que todos nós, sem exceção, somos seres carregados de emoções e, portanto, temos que fazer a gestão disso para que não  ocorra transbordamentos. Mas, o que parece ser algo simples é uma das mais desafiadoras missões para nós terráqueos. E por quê? 

Porque só é possível gerir emoções quem se conhece e se conhecer é tocar com profundidade nos lugares onde as emoções se originam e fazem lar.

Almir Sater, sabiamente disse em sua canção “Tocando em frente” que  “cada ser em si carrega o dom de ser capaz, de ser feliz”, ou seja, as nossas vivências moldam o nosso olhar, nossa forma de ver a vida, nossas atitudes e, também,  nosso modo de falar e transmitir mensagens.

Se eu carrego muita frustração, pouco provável que eu consiga emitir com naturalidade e alegria uma mensagem, por exemplo, de parabéns pelo sucesso do outro. O sentimento de inveja falará mais alto porque ele não foi anteriormente enxergado e curado. Pessoas assim costumam não utilizar da humanização na fala e colecionam desafetos por onde passam.

Por outro lado, se sou uma pessoa bem resolvida com a minha vida e com as minhas emoções, serei uma emissora de mensagens que encontrará muito mais receptividade pelo caminho, pois, utilizo de recursos na fala que humanizam e conectam.

É preciso aumentar a consciência sobre nossa performance  verbal e vocal. Não podemos jamais esquecer que somos responsáveis pela forma como nos comunicamos e os únicos capazes de alterá-la.

Que possamos refletir e dar o “play” começando pela gestão de nossas emoções, sem esquecer que gerir emoções não é suprimir, mas sentir e buscar a melhor forma de lidar. Afinal, se a emoção é demais, a fala padece!

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