Quando a emoção é demais, a fala padece Bel Soares 14.07.22 6h30 A forma como nos comunicamos, em especial na fala, diz muito sobre nós, aliás, diz mais do que a mensagem em si. Mas, se aprendemos lá no ensino fundamental que a mensagem é o objeto utilizado na comunicação e que, se não for decodificada corretamente, provoca ruídos, como dizer que ela é menos importante do que a maneira como é dita? Simples, entendendo que todo conteúdo que uma mensagem carrega pode sofrer alterações, inclusive no significado, a partir da emoção que ele gera. Seja no ambiente corporativo, núcleo familiar ou circulo de amizades, você com certeza já presenciou a mesma mensagem sendo dita por pessoas diferentes, de formas diferentes, gerando emoções diferentes. Já viu essa cena, não é mesmo? O que acontece é que todos nós, sem exceção, somos seres carregados de emoções e, portanto, temos que fazer a gestão disso para que não ocorra transbordamentos. Mas, o que parece ser algo simples é uma das mais desafiadoras missões para nós terráqueos. E por quê? Porque só é possível gerir emoções quem se conhece e se conhecer é tocar com profundidade nos lugares onde as emoções se originam e fazem lar. Almir Sater, sabiamente disse em sua canção “Tocando em frente” que “cada ser em si carrega o dom de ser capaz, de ser feliz”, ou seja, as nossas vivências moldam o nosso olhar, nossa forma de ver a vida, nossas atitudes e, também, nosso modo de falar e transmitir mensagens. Se eu carrego muita frustração, pouco provável que eu consiga emitir com naturalidade e alegria uma mensagem, por exemplo, de parabéns pelo sucesso do outro. O sentimento de inveja falará mais alto porque ele não foi anteriormente enxergado e curado. Pessoas assim costumam não utilizar da humanização na fala e colecionam desafetos por onde passam. Por outro lado, se sou uma pessoa bem resolvida com a minha vida e com as minhas emoções, serei uma emissora de mensagens que encontrará muito mais receptividade pelo caminho, pois, utilizo de recursos na fala que humanizam e conectam. É preciso aumentar a consciência sobre nossa performance verbal e vocal. Não podemos jamais esquecer que somos responsáveis pela forma como nos comunicamos e os únicos capazes de alterá-la. Que possamos refletir e dar o “play” começando pela gestão de nossas emoções, sem esquecer que gerir emoções não é suprimir, mas sentir e buscar a melhor forma de lidar. Afinal, se a emoção é demais, a fala padece! Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave beabá com bel Beabá com Bel COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Beabá com Bel . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM BEABÁ COM BEL BEABÁ COM BEL Autoconhecimento para uma comunicação eficaz 16.01.25 9h49 BEABÁ COM BEL Comunicação Natalina 19.12.24 18h01 BEABÁ COM BEL Empatia Digital: Já ouviu falar? 05.12.24 16h23 BEABÁ COM BEL O Valor do Jornal Impresso 20.11.24 13h20