BEABÁ COM BEL

Por Bel Soares

Coluna assinada por Bel Soares que é Comunicóloga por formação e paixão, especialista em Comunicação Humanizada, atuante na Assessoria de Marcas Pessoais e colunista e podcaster do Beabá com Bel. | belmsoares@hotmail.com

Marca Pessoal forte ou aparentemente forte?

Bel Soares

Bato sempre na tecla de que todos somos uma marca, conscientes disso ou não, e como tal emitimos sinais o tempo inteiro. Costumo lembrar  também que o processo de gerenciamento de nossa marca pessoal se torna muito mais fácil e promissor quando compreendemos  que o autoconhecimento é a primeira busca que deve ser feita dentro desse “rolê”.

O caso Monark , do ponto de vista do Branding Pessoal, está aí para mostrar que de nada adianta uma marca pessoal  forte se não for bem gerenciada. Não tenho a menor dúvida que se ele tivesse entendido esse “game”, ele teria desenvolvido inteligência emocional suficiente pra acionar um freio antes de algumas falas. Além disso, também  teria desenvolvido a empatia necessária e urgente que todos precisamos ter sobre temas cruéis que machucam pessoas, ainda mais quando estamos com um microfone amplificado nas mãos.

O Flow, uma marca corporativa, pagou (literalmente) o preço de estar atrelado a uma marca pessoal mal gerenciada. E no combo do prejuízo também estavam patrocinadores, fixos ou  de ações pontuais, que talvez agora entendam o quão é arriscado um “co-branding” baseado (somente) em métricas.

Não estou aqui desmerecendo o trabalho que a marca Monark  realizou no comando do Flow, mas jamais devemos esquecer que somos muito mais do que os recortes de nossas redes sociais e/ou cargo que ocupamos. Somos, especialmente, os nossos valores, posicionamentos, tom de voz, identidade imagética, etc...isso tudo fala mais alto até mesmo quando estamos em silêncio. 

Bruno Aiube - ou Monark - na minha opinião, foi o típico caso do garoto que deslumbrou diante de um terreno fértil para monetização que é o videocast/podcast e não soube lidar com seu próprio crescimento, tendo em vista as inúmeras críticas que já vinha recebendo, antes mesmo do episódio sobre o nazismo, por suas falas arrogantes.

Faltou maturidade, faltou freio, faltou autoconhecimento, faltou gerenciamento de marca pessoal, faltou empatia e sobrou egocentrismo, vaidade, arrogância...

Aquela que parecia ser uma marca pessoal forte mostrou que era tudo aparência, pois, marcas pessoais fortes estão alicerçadas em autoconhecimento e quem se conhece tem muito mais chance de jogar esse jogo. 

Até a próxima!

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