Nilson Gusmão e Jose Humberto, o Tatu e Betão; saiba a história dos amigos apaixonados por motocross Rosiane Rodrigues 12.07.21 7h00 Nilson Gusmão (Tatu) e José Humberto (Betão) (Arquivo pessoal) Nilson Gusmão, piloto apaixonado por esportes radicais No universo do Motocross paraense, falar da modalidade e não conhecer Nilson Gusmão, o Tatu, é quase impossível. O piloto é um dos pioneiros da prática esportiva no estado e carrega admiração e respeito pelos pilotos veteranos e novatos. Com o número 147, Nilson Gusmão começou no Motocross em 1981, com uma TT125, no camping Ibirapuera, em Castanhal. Naquela época não existiam tantos pilotos como atualmente. Com o passar dos anos, a quantidade de pilotos foi crescendo e as competições foram ficando mais acirradas. Nilson Gusmão em sua moto 47 (Arquivo pessoal) Com 57 anos, o piloto e empresário continua competindo e com gás para dar inveja aos mais jovens, fruto de muita dedicação aos exercícios físicos. “Quando estou na pista é um sentimento de liberdade, adrenalina, endorfina e tudo de bom”, afirmou. Em 1997, Nilson Gusmão comprou um sítio, que intitulo “Sítio do Tatu”, em Paragominas, para os filhos brincarem e daí surgiu a ideia de fazer uma pista de Motocross, foi quando contratou o “Baiano”, que também traremos a história dele em breve aqui no quadro, especialista em criação de pistas de Motocross, para organizar o espaço para as competições. A partir daí, além do Sítio expandir e se tornar a sede da Traterra, empresa de Nilson Gusmão, passou a ser também o “CT do Tatu” com competições de Motocross e outras modalidades esportivas, como as pistas para mountain bike, esporte que Nilson pratica diariamente. Vista aérea do CT do Tatu (Divulgação) Foi nesses anos iniciais no Motocross que o Tatu conheceu Jose Humberto, o Betão, através das competições de Motocross, e somam aí 37 anos de amizade. “Betão sempre foi uma pessoa de integridade muito grande. Eu não tenho nem palavras para dizer o quanto ele representa para mim como amigo, conselheiro de Motocross e como tudo. A lealdade é uma virtude que não se negocia. Vejo o Betão um cara leal e humilde. Tudo de bom que um ser humano tem, você encontra nele”, disse. Betão e Nilson treinam juntos sempre que dá e dão dicas aos novatos na modalidade esportiva de como saltar, correr e fazer curvas e aconselham que quem tem o desejo de competir Motocross, que compre os equipamentos ideais e aprenda as técnicas com quem já é profissional. “O CT do Tatu é um sucesso”, disse Nilson Gusmão, que todos os dias pratica motobike e outras modalidades no espaço. Nilson Gusmão em ação (Amynthas Gleyzer/Divulgação) Além do amor pelo Motocross e esportes radicais, Nilson Gusmão é exemplo de solidariedade e amor ao próximo, mas essa é uma história que ficará para uma outra edição. Dia 22 de agosto vai ter competição de Motocross no CT do Tatu. Jose Humberto, o Betão. Se tem Motocross, Betão está presente Quando é final de semana de competição, os pilotos separam as botas, as roupas e demais equipamentos para embarcarem no carro rumo ao destino da corrida. Não importa a distância, se é Motocross, eles fazem esforços para ir, sempre movidos por muito amor pelo esporte. Jose Humberto, o Betão, número 69, é um desses pilotos que está sempre nas competições de MX. Betão começou a correr Motocross em 1983. Segundo o piloto, de 83 para 2021 muita coisa melhorou, principalmente depois que a DS Sports, que é representante da FEPAM (Federação Paraense de Motociclismo), começou a organizar as corridas e a fechar parcerias com os pilotos para fazer as pistas profissionais de Motocross. “Com a parceria, as pistas ficaram bem feitas, bonitas e sem riscos de acidentes”, disse. Betão em competição de motocross (Divulgação) O piloto explicou que quando entra na pista de MX a adrenalina derrama e o piloto pode até ficar em último, mas a intenção é ganhar a corrida. O amor pelo Motocross também melhorou a saúde física de Betão. “Eu era uma pessoa obesa e por causa do esporte eu fiz uma bariátrica há seis anos e venho cuidando da saúde com boa alimentação e prática de exercícios físicos, tudo em prol do esporte, que exige muito esforço físico. Sem isso, a pessoa não consegue nem terminar uma corrida”, explicou. Com quatro netos, três deles homens, Betão sonha em ver os quatros no Motocross e reforça que a prática esportiva é excelente para melhorar a disciplina de jovens e adolescentes. “Estamos sempre incentivando essa garotada que gosta de pegar a moto e fazer bagunça na rua, para que vá às pistas de Motocross extravasar a energia, e, claro, com todos os equipamentos e segurança necessários", enfatizou. Para quem compete, é difícil ter apenas uma ou duas corridas que marcam, mas Betão destaca que as que ganhou em Paragominas marcaram muito sua vida. “É sempre bom ganhar na cidade em que a gente mora, porque sempre tem família e amigos torcendo por você e toda corrida é importante”, disse. Outra grande paixão de Betão nas corridas é a confraternização que há entre os pilotos e a fé em Deus. “Antes das corridas, sempre fazemos oração para que papai do céu ajude para não ter acidentes”, explicou. Sobre a amizade com Nilson Gusmão, Betão não poupou elogios ao amigo. “Temos uma amizade sincera, independente de classe social. Amizade sincera é aquela que independente do tempo, é como se estivesse convivendo dia a dia junto. A gente se vê toda semana nas pistas e é uma amizade que já tem 37 anos. Tenho certeza que é recíproco o carinho do meu verdadeiro amigo. São poucos amigos sinceros em nossa vida e é importante cultivar’, afirmou. O piloto também parabenizou o caráter do amigo em relação às causas sociais. “Eu já até comprei moto dele e ele doou o dinheiro da venda ao Projeto Menino Feliz, porque o projeto estava com dificuldade. Eu sei disso porque eu depositei o dinheiro direto na conta no projeto. Ele não é de ficar falando, mas é uma pessoa de alma boa, então tenho certeza que ele está fazendo a parte dele aqui na terra, que é ajudar o próximo. Tem tanto empresário que fica falando que conseguiu isso e aquilo, mas nunca ajudou ninguém. Cada dia mais a gente admira a qualidade amigo e homem que ele é. Isso que falo é de coração”, concluiu Betão. Acelerando Canoagem A procura pela modalidade esportiva está em alta no verão amazônico. Na próxima segunda-feira, 19, teremos um especial de canoagem, com a história de Alan Bordallo, jornalista apaixonado pela canoagem e que junto com a esposa, Larissa Noguchi, fundou o Caruanas. Motovelocidade As pistas do Kartódromo Bené Maranhense estão ficando lindas para a abertura do Campeonato Paraense de Motovelocidade Terranew deste ano. Dividida em três etapas, a 1ª será nos dias 27, 28 e 29 de agosto. Quadriciclo Os pilotos de quadriciclo André Furtato, Rodrigo Maia e Thyago Veloso se preparam para pegar estrada rumo ao Maranhão, para representar o Pará, dos dias 23 a 25, na 2ª Etapa do Campeonato Maranhense de Rally. Os três pilotos correm rallys pelo Brasil Se você é amante de esportes radicais do Pará, nos siga nas redes sociais @adrenalinarr e talvez a sua história seja a próxima a aparecer por aqui! Tmj Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave mais esportes esportes adrenalina motocross enduro canoagem COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Adrenalina . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!