ADRENALINA

Por Rosiane Rodrigues

Quadro voltado para esportes radicais assinado pela jornalista Rosiane Rodrigues, que potencializou o amor pelos esportes radicais em 2017, quando iniciou as coberturas de Motocross em todo o estado do Pará. É pedagoga, letrista, gastróloga, CVO, CEO e CFO do site Gastronomia Paraense e CEO do RÔ Comunicação.

Jet Ski, motocicleta aquática que há 38 anos conquistou brasileiros

Rosiane Rodrigues
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Movido a combustível e com capacidade para levar uma ou duas pessoas, o famoso Jet ski caiu no gosto dos brasileiros em 1984 e, ao longo desses 38 anos, a prática da modalidade só aumentou. Com nome de origem pela primeira empresa fabricante, a Kawasaki, o termo se popularizou tanto que até hoje todas as motos aquáticas ficaram conhecidas pelo nome do produto. 

O paulista Carlos Skateninha Ourique, 61 anos, foi um dos primeiros brasileiros a pilotar um Jet ski aqui no país, isso em 1984, mesmo ano em que teve o primeiro contato com o Jet ski nos EUA. “Foi muito gratificante, e até um privilégio divino, costumo dizer, eu ter sido um dos primeiros pilotos no segmento de Jet ski no Brasil”, disse Carlos, enfatizando que o fato de ter sido piloto de motocross o ajudou na habilidade com o Jet ski logo de cara e incentivou outros pilotos à prática esportiva. 

“Fui pioneiro também nos trabalhos de importação e distribuição de produtos, inicialmente peças de alta performance, e tendo tido o papel de referência e definitiva contribuição para o desenvolvimento do mercado. Isto também aconteceu e na sequência, com a minha especialização em pistões, camisas de cilindro e na atividade de retifica de motores para os segmentos de motociclismo e Jet ski e também nos segmentos de Harley-Davidson, motor de popa, quadriciclo (ATV), kart e até automobilismo com pistões. Enfim, muita coisa para contar”, disse, alegre e emocionado.

Jet Ski Carlos Skateninha Ourique

No Pará, a paixão pelos Jet ski se fortaleceu rapidamente. Até 2019, foram cadastradas 1.344 unidades, segundo a Capitania dos Portos da Amazônia Oriental, vinculada à Marinha do Brasil. O mecânico de Jet Ski Alex Monteiro Júnior, 26 anos, é um desses apaixonados pelas motocicletas aquáticas. O primeiro contato dele com o Jet ski foi aos seis anos de idade, ao visitar a oficina em que o pai, Alex Monteiro, 47 anos, trabalhava, à época o Iate Clube de Belém. “Quando fui pela primeira vez achei que era tipo um local de férias, por ser próximo ao rio, então eu passei a querer ir mais vezes, mas claro, não era possível por ser um local de trabalho. Quando eu não queria ir à escola, meus pais diziam que se eu fosse me levariam para a oficina. Anos depois, meu pai teve que trazer a oficina para casa”, relembrou.

Com a oficina em casa, Alex cresceu conhecendo ainda mais sobre a modalidade e pôde explorar seu amor pelas motocicletas aquáticas, amor esse que o levou a optar por cursar engenharia mecânica. “Meu pai sempre foi muito paciente e gostava de me explicar tudo, e cedo eu já entendia mais ou menos como funcionava um motor à combustão interna. Na época, eram motores mais simples de dois tempos”, disse.

Mas a paixão de Alex pelos jet ski cresceu ainda mais depois que ele conheceu o saudoso Rosivan Nassar, carismático e incentivador da prática esportiva no estado. Rosivan contribuiu bastante para o crescimento do Jet ski no Pará por anos. “Sem dúvida nenhuma ele ajudou a engrandecer com a sua participação em eventos, até mesmo o Ronaldo Porto ( in memorian) fazia questão de narrar os eventos. Muitos queriam ter a chance de competir e vencer o Sr. Rosivan, e tiveram a chance, aliás ninguém ganha sempre, mas acredito que correr com ele era a honra do evento”, disse, emocionado e enfatizando que Rosivan era uma pessoa que marcava a todos com exemplos de bondade e gentileza.

Para navegar de Jet Ski com segurança, é preciso que os praticantes conheçam a legislação (Lei Nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997) e cumpram as exigências para tirar a habilitação, autorizada pela Marinha do Brasil, que permite pilotar o Jet ski. Para se habilitar, é preciso que o condutor tenha mais de 18 anos de idade e esteja sempre fazendo uso do colete salva-vidas adequado para sua massa corporal. Também é preciso que a moto aquática esteja registrada em delegacia regional e, por medidas de segurança, não é permitido o uso de jet ski a menos de 200 metros da costa.


Acelerando

Motocross
Estão abertas as inscrições para competir do BRMX. Pilotos interessados em competir, podem garantir a vaga, com desconto, no site da SportBay.  

Enduro Regularidade
Pilotos de Enduro Regularidade intensificam os treinos para a 3ª e 4ª Etapa do Paraense de Enduro Regularidade, que será nos dias 21 e 22 de maio, em Capitão Poço.

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