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Sentimento de solidariedade paira sobre Belém

Desejar "Feliz Círio!" une pessoas independente de crença religiosas e gera harmonia na sociedade

Fernanda Martins, especial para O Liberal
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A solidariedade e a alegria pairam no ar quando se é outubro em Belém. O ato de desejar um feliz Círio extrapola crenças religiosas e o sentimento de querer bem ao próximo fica mais palpável. O fenômeno ocorre no mundo inteiro no período de Natal, e se repete no Pará quando chegam as festas nazarenas. A psicologia explica o que enternece os corações nestes momentos de devoção religiosa.

Atualmente, a espiritualidade explicitamente se manifesta como uma religação ou mais um recurso de enfrentamento e cura pela superação de infortúnios, angústias e desamparo vivenciados pela história de vida de cada indivíduo. Nesse aspecto, o impacto da religiosidade justifica o engajamento e a busca pelo sentido da vida através de reflexões que auxiliam na interação social, no bem-estar físico e na saúde mental.

“É natural que o sentimento de solidariedade ocorra, pois geralmente nestas épocas de Natal e Círio é que há o encontro familiar, reencontro com os entes queridos e amigos distantes. Pessoas que a gente tanto gosta e por quem nutre afeto. Então ocorre a ‘confraternização’”, explica a psicóloga Maria de Nazaré Gonçalves, que vem se aprofundando no estudo da relação entre religiosidade e saúde mental.

Por esse motivo, é natural que durante essas festividades religiosas, culturais, de mesa farta, muita oração e devoção ao sagrado, se resgate emoções de pertencimento e integração coletiva. “É uma época de conscientização, um momento de reflexão voltada para valores humanos de partilha, união, amor, saudades, afeto e, sobretudo, de esperança vivenciada pelo valor espiritual ou espiritualidade. A renovação de sonhos e a percepção de que tudo pode ser diferente, nem que seja apenas nessa época. É uma crença positiva de se renovar”, analisa Nazaré.

Historicamente, a religiosidade é parte integrante na vida do ser humano, consistindo em aprimorar o espírito através de manifestações e rituais religiosos para se libertar da desordem mental, alcançar o equilíbrio psíquico, social e a qualidade de vida. “Esse comportamento de crença ao divino, ao sagrado, de livre arbítrio não podem ser marginalizados, atribuídos de preconceito, estigma e rejeição. A religiosidade se torna mais um recurso de enfrentamento e cura pela superação de infortúnios, angústias e desamparo vivenciados pela história de vida de cada indivíduo” alerta ela, que chama atenção para a importância de tais comportamentos. “Manifestações religiosas proporcionam o controle e o bem-estar coletivo, a possibilidade de fazer o bem, vivenciar os valores humanos de inclusão, de sinergia e amor estabelecem o humano”, finaliza.

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