Romeiros criam corda improvisada
Mesmo sem a realização das procissões oficiais de uma das maiores manifestações religiosas do país, os romeiros arrumaram um jeito de dar sequência às tradições

É Círio outra vez e a fé se renova a cada ano, independente das circunstâncias, por conta da pandemia do coronavírus. Mesmo sem a realização das procissões oficiais de uma das maiores manifestações religiosas do país, os romeiros arrumaram um jeito de dar sequência às tradições e fizeram uma corda para seguir o tradicional percurso da festividade de Nazaré.
Para o técnico de telecomunicação Cleber Augusto, mesmo com a corda improvisada, a fé continua a mesma. “Já que não veio a corda oficial, provamos que fé move montanhas com as bênçãos de Maria. Eu pago promessa há mais de 20 anos na corda junto dos meus amigos e, neste ano, viemos representar Maria com essa corda improvisada aqui”, afirmou o devoto.
A criação de uma corda improvisada repetiu a ideia feita ano passado pelos fiéis para aproximá-los, de certa forma, da festividade. O elemento foi introduzido pela primeira vez na procissão em 1855 com o objetivo de puxar a berlinda que levava a imagem de Nossa Senhora de Nazaré, por causa da água que transbordava da Baía do Guajará na área do Ver-o-peso. A corda do Círio só foi oficializada em 1868.
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