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Público prestigia Feira de Artesanato do Círio nesta noite de terça-feira (8)

Montada no estacionamento do Parque Porto Futuro, a feirinha tem entrada gratuita até o dia 12 deste mês, das 10h às 22h

Valéria Nascimento / O Liberal

A abertura da 9ª edição da Feira do Artesanato do Círio (FAC) movimentou o estacionamento do Parque Porto Futuro, na noite desta terça-feira (5), no bairro do Reduto, em Belém. O evento reúne 60 estandes e um total de 52 expositores - alguns ocupam estandes-duplos porque têm peças muito grandes.

Dos tradicionais brinquedos de miriti a quadros de arte com pinturas do paisagismo regional, a feirinha oferece diversidade de artesanato. A chegada da imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré emocionou visitantes. Muitos choraram ao ver a imagem.

image Luiza Rocha visitou a Feira de Artesanato e saiu com a sacola cheia (Valéria Nascimento / O Liberal)

A professora Luiza Rocha, diretora da escola tecnológica estadual Anisia Teixeira, comprou artesanato e cordões coloridos e aprovou a iniciativa: "Importante valorizar o pequeno, aquele que vem lá do interior para vender o que faz. E eles fazem maravilhas com as mãos. O envolvimento das pessoas com as coisas do Círio é bonito de ver".

image Casal de namorados visitando estande com brinquedinhos de miriti (Valéria Nascimento / O Liberal)

Elisângela Pantoja Dias e o namorado, o economista, Alexandre Cardoso, disseram que costumam visitar a feira. Ela gosta das blusas do Círio e também de artesanato, em geral, e disse comprar para ela e, por vezes, para presentear amigos e familiares.

Superintendente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Pará), Rubens Magno, destacou que a edição 2021 da Feira é a maior ao longo da história do Sebrae no Pará.

"Pela primeira vez, estamos fazendo uma feira desse tamanho. O Sebrae tem 50 anos de história e nunca houve uma Feira do Artesanato do Círio deste tamanho. Temos um outro equipamento no Arraial de Nazaré, que é uma loja colaborativa do Sebrae, onde temos a exposição de 80 artesãos".

Ele acrescentou que os eventos foram descentralizados para se evitar eventuais aglomerações em respeito à saúde das pessoas, que vão passear, mas também que estão trabalhando. Entre os estandes, é possível encontrar os brinquedinhos de miriti, miniaturas da imagem de Nossa Senhora de Nazaré em resina e vidro, confecções, biojoias, artesanato em madeira, cerâmica, entre tantas peças produzidos a partir do motivo do Círio de Nazaré.

"Estou aqui desde às 10h, e o que mais saiu até agora foi a cobrinha (R$ 20,00), e os promesseiros, grupos de três (R$ 40,00) ou quatro bonecos (R$ 50,00) com a corda sobre a cabeça", afirmou a vendedora dos brinquedos de miriti, Naiara Corrêa. Natural de Abaetetuba, no Baixo Tocantins, ela informou que trouxe grande material, tudo em miriti, de sua terra natal. Naiara também vende as tradicionais pombinhas que não param de bicar (R$ 20,00), roda-gigante (R$ 20,00 e R$ 30,00) e barquinhos por R$ 20,00, sendo que os barquinhos com os símbolos do Clube do Remo ou do Paysandu, saem por R$ 30,00.

O artesão Jorge Fernando confecciona miniaturas e até grandes imagens de Nossa Senhora de Nazaré, em acrílico e vidro, as quais chamavam a atenção nesta terça-feira. As menores têm 15 cm e valem R$ 20,00; as maiores, dependendo da peça, saem por R$ 600, 00.

O professor de Educação Física, Arthur Cabral estava na companhia das amigas, a secretária de escritório, Sarah Brescia e ainda, Camila Costa. O trio entrou no estacionamento do Porto do Futuro, por pura curiosidade e aprovaram o passeio. "Eu gosto de arte, tem quadros lindos, se eu tivesse dinheiro, levaria tudo'', disse o educador físico Arthur Cabral. "Eu achei lindas as bijous, tem cada brinco", disse Sarah, enquanto Camila Costa perguntava os valores de cheiros do Pará, lavandas, óleos e essências, produzidas manualmente pela agricultora Ana Maria Araújo, da ilha de Caratateua. "É, sou de Outeiro, mas gosto de dizer ilha de Caratateua'', afirmou Ana que vendia os cheiros a partir de R$ 15,00.

"Estou chorando sim, saí com a minha filha para comer um hambúrguer e, de repente, vimos o carro da Santa, seguimos e viemos bater aqui. Eu toquei na imagem, tanta coisa para agradecer, tanta graça que Ela me concedeu, estou chorando de emoção'', disse a empregada doméstica Kátia Cunha, que mora com a filha, Michele Andre Cunha de Deus, formada em Pedagogia, no bairro da Sacramenta.    

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