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Apresentação da Esquadrilha da Fumaça, que encantou fiéis no Círio, foi um momento marcante para os pilotos

“Havia muita chuva e tivemos que encontrar a melhor ‘janela’ para realizamos as passagens em vários pontos da cidade”, diz major Nunes

Dilson Pimentel
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A Esquadrilha da Fumaça se apresentou em Belém no Círio de Nossa Senhora de Nazaré, encantou as pessoas que assistiram as bonitas e arriscadas manobras feitas pelos pilotos e deixou saudades. E foi, também, um momento marcante para os profissionais que cruzaram os céus da cidade. “Certamente a Esquadrilha da Fumaça pretende voltar em outras oportunidades. É um evento muito bonito, grande e repleto de significado”, disse o major Juliano Augusto Sousa Nunes, chefe da Seção de Comunicação Social da Esquadrilha da Fumaça. Ele é o piloto da posição n° 4. Numa demonstração são 7 pilotos.  São 14 pilotos. Dois por posição. “Esse é o meu quinto e último ano de Fumaça. São quase cem demonstrações aéreas”, contou o major Nunes. É que cinco anos é o período de permanência do piloto. A agenda da Esquadrilha ainda não está definida, pois envolve vários fatores de planejamento. “Então, uma volta ainda não está agendada. Mas esperamos voltar o quanto antes”, contou.

Ele também falou do espetáculo testemunhado pelos moradores e fiéis de Nossa Senhora de Nazaré. “Da apresentação, foi muito interessante porque havia muita chuva e tivemos que encontrar a melhor ‘janela’ para realizamos as passagens em vários pontos da cidade, para que todos pudessem acompanhar. E deu certo. A metrologia nos permitiu realizar o voo em vários pontos e vimos um resultado muito positivo com imagens muito bonitas. Assim, ficamos com o sentimento de dever cumprido  e a alegria de termos participado do Círio”, afirmou. E completou: “Além do voo, eu pude ver as pessoas em procissão na cidade. E aí a gente sente como o Círio mexe com toda a capital paraense. É ainda mais fácil perceber a magnitude do evento. Isso realmente ficará na minha memória”.

Major fez quase 100 apresentações com a Esquadrilha e fala sobre o Círio

O major Nunes explicou que, como a Esquadrilha não realizou o perfil de demonstração para um ponto definido, e sim "passagens", todo esse gerenciamento ficou com o líder da formação. E o maior gerenciamento, ali, foi do fator meteorológico,e conseguir passar nos pontos pretendidos na cidade. Para o Círio, os pilotos já sabiam que não teriam um ponto definido, mas que fariam passagens para alcançar o máximo de pessoas espalhadas pela cidade. “Ainda em nossa sede, divulgamos a todo nosso efetivo, que vem dos mais variados cantos do país, o evento do Círio. Assim, tínhamos conhecimento do envolvimento da população. No fim, foi ver ‘in loco’ e guardar o Círio na memória. E aguardar uma próxima volta”, contou.

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Até agora, o major fez quase 100 apresentações, mas as manobras feitas no Círio têm um toque particular: “Foi especial e me trouxe várias reflexões. Dentre elas, o privilégio de participar do Círio, podendo vê-lo de vários ângulos. E ter conhecido de perto essa festa magnífica”, afirmou. O treinamento dos pilotos é constante na sede da Esquadrilha, em Pirassununga (SP), para que estejam sempre adaptados aos vários perfis de voo - seja em formação ou em acrobacias.  Nascido em Minas Gerais, em 27 de abril de 1982, o major Nunes estava em Balneário Camboriú, em Santa Catarina, e viu a apresentação da Esquadrilha da Fumaça. “A esquadrilha passou e foi isso que me colocou na Força Aérea”. Ele ingressou na Força Aérea em 1999 na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR), sendo declarado Aspirante-a-Oficial Aviador em 2004.

As aeronaves saíram da Base Aérea de Belém e fizeram sobrevoos pela cidade, incluindo a Basílica Santuário

Para fazer parte da Força Aérea e da Esquadrilha, disse o major Nunes, só tem um caminho: o esforço individual.  “Há várias formas de ingresso, para vários perfis e formações. Desde estudantes com ensino fundamental até profissionais já formados em diversas áreas”, disse. Para saber mais da Esquadrilha da Fumaça, o site é: http://www.fumaca.org/

As aeronaves A-29 Super Tucano do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), mais conhecido como Esquadrilha da Fumaça, da Força Aérea Brasileira (FAB), pousaram, na tarde de sexta-feira (8), na Base Aérea de Belém (BABE), quando foram recebidas com as bênçãos da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré. A programação oficial da Fumaça no Círio 2021 começou no sábado (9), a partir das 16 horas. As aeronaves saíram da Base Aérea de Belém e fizeram sobrevoos pela cidade, tendo como pontos principais a Basílica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré, a Estação das Docas e a Catedral da Sé. O destaque será para uma mensagem especial que a Esquadrilha escreverá sobre a Basílica e que poderá ser vista de vários pontos da capital. No domingo (10), a partir das 7h30, outras passagens das aeronaves na Igreja da Sé. Os horários das passagens da Esquadrilha da Fumaça foram escolhidos para marcar o início da Trasladação e do Círio que, assim como ocorreu em 2020, novamente não foram realizados, oficialmente, por causa da pandemia.

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