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Missa do Envio abençoa guardas de Nazaré para o Círio 2022

Na ocasião, foi apresentado o novo uniforme, que será amarelo.

Enize Vidigal

Os 2 mil homens que compõem a Guarda de Nazaré lotaram a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém, na noite desta quinta-feira, 29, para mais uma Missa do Envio, a tradicional celebração católica que abençoa o trabalho da guarda para o Círio que se aproxima. Durante a celebração foi apresentada a nova camisa que os guardas irão durante a festividade. A farda amarela estampa o selo comemorativo do jubileu da Basílica.

A missa foi celebrada pelo reitor da Basílica, padre Francisco Assis, que também preside a Guarda de Nazaré. “A missa representa a bênção para os guardas estarem aptos a participarem do Círio 2022, de todas as celebrações e procissões”, explica o coordenador da Guarda, Renato Neves.

A Guarda de Nazaré foi criada no ano de 1974, segundo. A cada dois anos, a Arquidiocese de Belém busca renovar e ampliar o efetivo com a realização do curso de formação.

“Entrei (para a Guarda) por admiração, porque sou muito devoto“, conta o jovem Lucas Peres, de 29 anos, que cresceu frequentando as missas da Catedral da Sé, no bairro da Cidade Velha, e há cinco anos ele passou a trabalhar na Guarda de Nazaré. “O principal trabalho da Guarda é evangelizar, levar a palavra de Deus”, acrescenta.

“Servir à Nossa Senhora é uma benção. Ela nos protege. Trabalhamos 365 dias por ano, inclusive, não paramos durante a pandemia. Nenhum guarda foi acometido de Covid-19”, afirma Luiz Cláudio Bragança, de 58 anos, que há dez anos se dedica a essa atividade.“A maioria de nós, guardas, recebe um chamado. Geralmente, um amigo guarda nos faz o convite. Receber esse convite e fazer a formação de guarda, são bênçãos”, acrescenta.

O trabalho dos guardas de Nazaré é voluntário. “O papel da Guarda é evangelizar, tentar passar um pouco da vida de Cristo e de Nossa Senhora e acompanhar a Imagem Peregrina em todo o lugar em que seja levada, além de realizar trabalhos sociais como campanhas de doação de sangue, de entrega de cestas básicas e de presentes natalinos, entre outros”, explica Renato.

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