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Mãe recorda milagre de Nossa Senhora, após gravidez de risco

Layse Baía, que já havia perdido um bebê, rogou à Virgem de Nazaré para salvar o novo filho que nasceu prematuro

Fabyo Cruz, especial para jornal O Liberal
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“Meu filho está grande, saudável e super esperto", detalha Layse Baía ao falar sobre o menino Nicolas Lopes, que nasceu em 2018, após uma gravidez de risco. A mãe, que já  havia perdido um bebê um ano antes, rogou à Virgem de Nazaré para salvar o novo filho que nasceu prematuro. Ao relembrar essa história, ela não consegue segurar as lágrimas, porém, se diz grata pela graça alcançada.

Layse conta que estava tudo normal até o sétimo mês de gestação, quando sua bolsa rompeu. “Eu estava com 29 semanas de gestação, tranquila em minha casa, na hora que a bolsa rompeu. Me levaram para ser internada, pediram mais dez dias de espera antes da operação, no entanto, o Nicolas não se mexia mais dentro da minha barriga, logo fui operada às pressas e o meu filho nasceu. Tive muito medo, pois já havia perdido um bebê em 2017”, contou.

Os primeiros sinais de que Layse teria uma gravidez de risco foram com cinco meses de gestação, quando ela percebeu que seu corpo estava inchado além do normal. “Nessa época, eu fazia faculdade à noite e tive que optar se estudava ou trabalhava porque comecei a inchar. Sabemos que grávida retém líquido, mas eu comecei a ficar mais inchada que o normal sem nenhum motivo aparente. Depois descobri que eu estava com a pressão alta e, desde lá, notei que tratava-se de uma gravidez de risco”, explicou.

Ela afirma que a intenção da equipe médica era que fosse esperada a conclusão dos nove meses de gestação para a realização da operação. No entanto, Layse disse que recebeu um sinal divino de que a criança deveria vir ao mundo naquele dia. Após a operação, o médico chamou a avó da criança, avisou que a filha estava bem, mas revelou que o bebê corria risco de morte. “Lembro muito bem de quando minha mãe falou para ele [médico] que pra Deus nada é impossível”, lembrou.

Nesse momento, Layse contou que precisou recorrer à Nossa Senhora de Nazaré. A mãe do menino Nicolas diz que sua família sempre foi bastante religiosa. Durante o período de internação, ela confessou que carregava uma pequena imagem de Maria que cabia nas palmas de suas mãos. “Todo dia eu passava álcool nas mãos e entrava com ela escondida, enrolada em um papel filme, dentro das minhas roupas, pois não era permitido entrar com objetos na UTI por determinações do hospital”. confessou.

Toda vez que conseguia entrar no hospital, Layse tirava a imagem para fazer suas rezas. “Eu colocava ela na incubadora, rezava e dizia que queria sair com meu filho vivo de lá. Dizia também que ela era a mãe dele, pedia para ela cuidar dele enquanto eu não estava. No dia que fomos pra receber a alta, levei a imagem, deixei em cima de uma mesinha e fomos embora”, diz Layse Baía.

Ao deixar o hospital e levar o filho para casa, Layse prometeu que enquanto tivesse a procissão do Círio, o pequeno Nicolas iria participar vestido de anjo. Foi então que, em 2019, o anjinho esteve presente no Círio das Crianças. “Naquele ano, meus familiares e eu fomos com algumas camisas que mandamos fazer, levamos o Nicolas vestido de anjo e nos reunimos em frente à Estação das Docas. Foi um ano cheio de significados, pois também marcou por ser o último Círio do meu pai, falecido ano passado devido à covid-19. Guardamos com carinho uma foto deles juntos nesse dia”, disse Layse Baia.

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