Histórias de superação marcam o Círio 2021
Após uma edição com diversas mudanças, voltar às ruas foi uma superação para os devotos

Neste domingo de Círio, as ruas de Belém viram palco de homenagens e de histórias de superação vividas por devotos de Nossa Senhora de Nazaré, que enxergam nas procissões uma forma de agradecer à Virgem Maria pelas graças alcançadas.
Na avenida Nazaré, próximo à basílica, uma cena chamou a atenção e emocionou quem passava pelo local. O pequeno Luiz Henrique, de seis anos, é portador de paralisia cerebral e caminhou por oito quarteirões, apoiado em um andador e com a ajuda da mãe, Nicole Barbosa. Esta foi a primeira vez que a criança foi andando para o Círio de Nazaré.
"O caso dele é raro, ainda em investigação, falaram que ele não ia andar e até ano passado ele estava em uma cadeira de rodas. Depois de muitas vitórias, hoje nós viemos agradecer em pé a nossa mãe. Hoje ele conseguir andar é uma bênção muito grande, graças a Deus e à Nossa Senhora de Nazaré", disse a mãe, emocionada.
Vestida de anjo, a pequena Dulce Maria, de seis anos, também tem uma história de superação, que começou antes mesmo de seu nascimento. A mãe dela, Rita Lopes, é portadora de uma doença que a impedia de engravidar. Mas por ordem do destino ela ficou gestante, e quase perdeu a vida no dia do parto.
"Eu fiz uma promessa quando eu fui para a sala de cirurgia, e quase perdi a vida. Eu falei para Nossa Senhora que se desse tudo certo e ela nascesse com saúde, eu vinha trazer ela quando bebê no altar, até ela completar oito anos. E há seis anos ela vem, eu trago ela vestida de anjo. Por isso o nome dela é Dulce Maria, em homenagem à Irmã Dulce e à Maria de Nazaré", contou Rita Lopes, sem conseguir conter as lágrimas.
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