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Efetivo menor mas com mais experiência

SOCORRO – Neste sábado e domingo, 150 voluntários, dentre os mais experientes, estarão nas ruas, junto com o atendimento móvel, regulado pelo 192

ERICKA PINTO

Mesmo sem as romarias nas ruas da grande Belém, a Cruz Vermelha estará a postos, com atendimento móvel de emergência aos devotos de Nossa Senhora de Nazaré. Serão 150 voluntários no trabalho das ruas. Este ano não há postos fixos ao longo do trajeto do Círio, entre a Catedral, na Cidade Velha, e a Basílica, em Nazaré.

Neste sábado e domingo (11), 20 ambulâncias e 20 motos-resgate circularão, de forma alternada, nas transversais, da Basílica à Sé.

As ambulâncias são da Prefeitura de Belém e de empresas. A regulação será feita pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), o 192.

A equipe do atendimento móvel é formada por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e condutor do veículo.

No dia 2 passado, os voluntários da Cruz Vermelha tiveram treinamento sobre riscos biológicos, por causa da pandemia de Covid-19. Eles receberam Equipamentos de Proteção Individual – os EPIs, usados em situações de ameaças à saúde ou de segurança durante o exercício de uma atividade.

“Tivemos reuniões periódicas de preparação desses voluntários, porque a nossa preocupação é também resguardar nossa equipe”, explicou o coordenador do Departamento Estadual de Riscos e Desastres da Cruz Vermelha, Carlos Moraes.

A Cruz Vermelha recrutou este ano só voluntários efetivos, os já cadastrados e que atuam o ano inteiro nas ações da instituição.

TEMPORÁRIOS

Por questões de segurança, a Cruz Vermelha não recrutou o contingente temporário, formado por estudantes de escolas públicas e particulares, universitários, entre outros, que se inscrevem somente no Círio.

Entre os pré-requisitos ao recrutamento, a Cruz Vermelha exige idade entre 18 e 60 anos; não estar contaminado pela Covid-19; não estar em tratamento; não ser do grupo de risco; e, se foi contaminado pelo vírus, ter mais de 30 dias.

A redução de voluntários este ano foi de 97% em relação ao Círio passado, quando 5.200 deles trabalharam nas 14 romarias oficiais e em alguns outros eventos da festividade, como o lançamento do Cartaz, show pirotécnico e a quinzena nazarena.

Carlos Moraes também citou os custos no Círio deste ano com a compra dos EPIs (máscaras, gorro, luvas, protetor facial de acrílico, óculos de acrílico, entre outros) para cada voluntário. Eles também receberam um macacão especial, usado em casos de riscos biológicos e com um custo alto.

“Tivemos um aumento nos gastos porque, para cada atendimento que esse voluntário irá fazer, ele terá que trocar aquele EPI que estava usando. Ele não poderá atender mais de uma vez com o mesmo material. Isso é uma questão de segurança sanitária, tanto pra ele como para a pessoa que está sendo atendida”, frisou.

POSTO FIXO

O trabalho da Cruz Vermelha prossegue até o encerramento da festividade. Por causa da movimentação de fiéis durante o período de visitação à Imagem Peregrina, no Altar Central, será montado, a partir desta segunda-feira, 12, um posto fixo, na  Praça Santuário, de 18h às 21h.

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Círio
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