Círio 2022: Diretoria da Festa aguarda 20% a mais de devotos em relação aos anos anteriores

Para que o contingente aguardado seja bem recebido, a organização tem ampliando questões de segurança, como a instalação de praticáveis nas vias do percurso e câmeras de segurança que auxiliem as autoridades

Camila Azevedo
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A expectativa de acréscimo de devotos nas ruas de Belém para o Círio 2022, que ocorre hoje, é 20% a mais do que o esperado nos outros anos. A estimativa é da Diretoria da Festa de Nazaré (DFN) e tem envolvimento com a retomada das procissões no formato original. Para que o contingente aguardado seja bem recebido, a organização tem ampliando questões de segurança, como a instalação de praticáveis nas vias do percurso e câmeras de segurança que auxiliem as autoridades. Além disso, outras ações também já haviam sido colocadas na agenda com o objetivo de preparar a população para a grande festa católica.

Antônio Salame, diretor-coordenador do Círio, ressalta que os preparativos envolveram uma longa lista de eventos a serem realizados. “Nossa expectativa é a melhor possível, a gente tá com o anseio de que todas as procissões sejam realizadas de forma pacífica, inteira, sem incidentes, que o povo venha pras ruas. Então, 20% a mais é muita gente. Com essa expectativa, nós estamos trabalhando com um planejamento buscando de certa forma atender toda essa população que virá pras procissões, principalmente as duas maiores. O principal atendimento é para saúde”, pondera.

Pequenas doses das romarias estavam sendo dadas desde janeiro, um mês após os trabalhos para este ano começarem. O objetivo era manter o contato da população com a Virgem. “Começamos ainda no pico da pandemia. Uma agenda extensa foi apresentada, com visitas às regiões episcopais que iniciamos em março com o carro berlinda nas tuas, nós conseguimos realizar tudo que estava programado. Eu, com receio talvez de ter ondas de contágio, fui fazendo pequenos Círios. Então, se chegasse em outubro e não tivesse condições de realizar a grande romaria, já teríamos visitado toda a Arquidiocese de Belém”, explica Salame.

A DFN mantém as melhores esperanças para a edição do Círio deste ano. Salame afirma que mesmo com as restrições, o povo não deixou de ir às ruas e que 2022 será diferente. “O Círio não deixou de ser presencial, mesmo na pandemia. Porque parece que está no nosso sangue de paraense. A expectativa é que agora, com a procissão oficialmente liberada, haja o retorno dessa multidão que tem promessas para agradecer, orações para apresentar à Nossa Senhora. Estamos de casas abertas para acolher. É o que nos enche de alegria e nos fortalece da melhor forma possível para receber os devotos”, diz.

Segurança

Com a demanda esperada, um maior contingente de agentes é necessário para garantir o espírito festivo do Círio e evitar situações desagradáveis. Portanto, o diretor-coordenador ressalta o efetivo disponível para a ocasião. “No percurso, serão vinte praticáveis com policiais no alto, que poderão ver de cima. Terá gente do bombeiro, da segurança e, inclusive, gente à paisana em baixo. Vai ter, sim, uma operação de segurança reforçada”, aponta Salame.

O apelo da DFN é que o Círio seja visto como um local impróprio para ações de roubo, furto e tudo que desvirtue do sentido original da procissão. “A gente pede que não seja uma área de assaltos, sabemos que isso acontece, roubo de celulares principalmente. Então, o que a gente recomenda é que a pessoa vá com seu dinheiro reservado. Cuidado com os celulares, é isso que eles estão de olho. Coloque em um local que, na hora do aperto, não seja roubado facilmente. Pedimos, ainda, que os maus intencionados voltem o seu olhar para Deus neste dia”.

Saúde

As procissões contam com equipes que passaram por atendimento para atender a população. Os mais de 27 mil voluntários que irão trabalhar no Círio 2022 estão divididos e uma parte atuará na questão da saúde. “Entre Cruz Vermelha e Defesa Civil, postos de saúde e de apoio, são 30 na Trasladação e 33 no Círio. Cada posto com médico e técnico de enfermagem. Vamos tentar colocar oxigênio, kits de primeiros socorros e desfibriladores", destaca Salame.

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