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Arcos do Círio levam sentimentos de fé, paz, esperança, conforto e renovação aos fiéis

Os itens de decoração da festa passam por ajustes

Cleide Magalhães
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Os Arcos do Círio de Nossa Senhora de Nazaré são alguns itens importantes de decoração da festa e passam por mudanças todos os anos. Nesta quinta-feira (17), os dois arcos, que ficam no bairro de Nazaré, em Belém, começam a ser desmontados para passar por ajustes, lavagem, revisão na iluminação e pintura da estrutura de ferro e, por fim, pela montagem da estrutura e colocação da nova plotagem, até dia 3 de outubro. Os painéis no centro dos Arcos contam com o layout do Cartaz Oficial do Círio de cada ano.

Os dois Arcos estão instalados na avenida Nazaré, entre avenida Generalíssimo Deodoro e a travessa 14 de Março. Esse trecho é o mesmo que fica o Centro Arquitetônico e Nazaré (CAN) e a Basílica Santuário. Para muitos fieis, esse espaço todo do Largo de Nazaré, que abriga diversos símbolos, ícones e decorações do Círio, como os Arcos, trazem para eles sentimentos de fé, paz, esperança, conforto e renovação.

A vendedora de comidas típicas, Adriana Silveira, 47 anos, trabalha há décadas na calçada da avenida Nazaré, com a avenida Generalíssimo, quase embaixo do Arco do Círio. Para ela, o Círio é “tudo”. “Quando chega o Círio fico muito ansiosa e feliz, e este ano será meio diferente, mas só não muda a fé. Trabalhar aqui é muita emoção, porque vejo a imagem da Santa no Arco a todo instante e me sinto mais protegida. Acho bom a mudança, porque traz algo novo e diferente”, afirma a vendedora, que usava máscara de proteção da covid-19 com imagem de Nossa Senhora de Nazaré do Círio deste ano.

Para a funcionária pública aposentada Amélia Costa, 70 anos, o Círio é importante porque ele diz sentir aumentar a fé. “Acho esse Arco muito lindo e maravilhoso, quando o vejo, quando chega o Círio sinto emoção e fé, principalmente porque tem a imagem da Santa. Só Ela e Deus sabem a sensação boa que a gente sente. Passar por aqui é maravilhoso, sinto emoção de ver a igreja, muito lindo eu acho. Esse Arco todo ano é diferente e acho legal porque traz sempre outra imagem da Santa e isso renova nossa fé”, afirma a católica, que é de Maracanã, nordeste do Pará, e mora em Ananindeua, na Região Metropolitana de Belém, e passou pelo local para ir ao médico.

image Quando vê o Arco do Círio, Amélia Costa diz que sente a chegada do Círio. 

Por lá também passou a tecnóloga em Recursos Humanos, Priscila Lima, 46 anos, que nasceu em Belém e também conhece o Círio de Nazaré desde criança. “O Círio é a nossa fé e cultura, e este ano não teremos o calor humano, mas é a fé que vai emanar em todos nós. Quando vejo o Arco só lembro do Círio, que toda a nossa festa é cheia de símbolos, ícones e decorações, e cada um tem seu significado: família, união, amizade e outros. Ao passar aqui, sinto paz e alegria e que tenho proteção divina, que buscamos também para a família e os amigos, e cultua nossa fé. O Arco traz a renovação da fé”, reitera Priscila.

image Passar pelo Arco do Círio leva à Priscila Lima a sensação de fé, alegria e proteção.

O operador de máquina José Renato da Silva, 33 anos, passava de bicicleta pelo Largo de Nazaré para buscar um documento. Para ele, o Círio de Nazaré também é a fé. “Quando tem o Círio presencial eu sempre acompanho a procissão e pago promessas, e este ano o que não muda é a fé. O Círio é a fé, adorar a Deus e ter expectativa de ter uma vida melhor. Quando passo aqui e vejo essas coisas todas – e o Arco – sinto fé e esperança de ter dias melhores. Se mudar ou não a imagem dele, para mim está bom”, comenta José da Silva.

Arcos do Círio

Anteriormente a decoração era composta de oito arcos.  Depois, por quatro arcos, sendo dois em Nazaré (avenida  Nazaré com Generalíssimo e 14 de Março) e um na Generalíssimo com São Jerônimo, hoje Governador José Malcher, e  em  São Braz).

Depois, por muito tempo, ficaram só os dois de Nazaré. Em 2001, voltou-se a ter quatro arcos: os dois em Nazaré (avenida Nazaré com Generalíssimo e 14 de Março) e mais dois: avenida Assis de Vasconcelos e travessa Quintino Bocaiúva (Largo do Redondo) – ambos com a avenida Nazaré. Atualmente, são somente dois arcos.

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