Denunciada dupla que filmou mulheres praticando ioga
Empresário e amigo capturaram e divulgaram vídeo com gestos de cunho sexual

O vídeo compartilhado em redes sociais expondo duas mulheres praticando ioga na Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona Sul do Rio, resultou em de Ministério Público do Estado do Rio (MPRJ) aos seus autores.
As imagens foram gravadas em agosto e, nelas, os réus fazem gestos de cunho sexual e aplicam zoom no celular para registrar o momento em que uma das mulheres tenta ficar de ponta-cabeça. A Polícia Civil indiciou os envolvidos no último dia 17 de agosto. Na época o autror do vídeo disse que tentou ser engraçado.
A 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial da área Zona Sul e Barra da Tijuca informou que Ricardo Machado de Sá Roriz e Celso Lins Bastos são acusados dos crimes de perturbação da tranquilidade e ato obsceno.
Advogado de defesa dos denunciados, Valdo Tavares afirmou que vai tentar a retirada do processo em troca de restrições de direito. Segundo ele, uma das vítimas tentou dar uma amplitude ao caso "que não cabia".
“Vai abrir o nosso prazo para defesa e nós vamos ‘falar’ no processo. A defesa vai pugnar pela aplicação da Lei 9.099. Essa é a lei aplicada em crimes de menor potencial ofensivo, onde não se discute a culpa de ninguém. É feita uma proposta de transação penal, onde a parte aceita ou não”, disse o advogado Valdo Tavares.
“Deixaria de haver o processo contra o réu. Por um período de dois anos, ele se submeteria a algumas restrições de direitos como, por exemplo, talvez não frequentar aquele local da Lagoa por um ano. Algumas restrições de direito apenas, coisas simples por se tratar de menor potencial ofensivo. A ofendida quis dar uma amplitude na situação que não cabia. Essa é a verdade. É um crime de menor potencial ofensivo”, completou o advogado de defesa.
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