Bolsonaro recebe opositores de Maduro para discutir crise na Venezuela

Autoridades discutiram alternativas para a crise política e econômica que se instalou na Venezuela

Agência Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta quinta-feira (17) à tarde, no Palácio do Planalto, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, o presidente do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela em exílio, Miguel Ángel Martins, e o assessor de Assuntos Institucionais da Organização dos Estados Americanos (OEA), Gustavo Cinose.

Após o encontro com o presidente, que durou cerca de uma hora, há informações de que Araújo, Martins e Cinose retornaram para o Itamaraty para dar continuidade à segunda etapa da reunião, que começou pela manhã.

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Durante a manhã desta quinta-feira, Araújo se reuniu com oposicionistas e críticos do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, além de integrantes de países do Grupo de Lima (foro multinacional criado para buscar uma saída para a crise venezuelana) e dos Estados Unidos em um encontro que durou cerca de seis horas. A conversa no Itamaraty foi a portas fechadas.

Em discussão estavam alternativas para a crise política e econômica que se instalou na Venezuela, gerando desabastecimento, fuga de imigrantes e denúncias de violações. Para líderes internacionais, o governo de Maduro não tem legitimidade, pois há dúvidas sobre a lisura do processo eleitoral.

Macri

As reuniões ocorreram logo após o encontro dos presidentes Jair Bolsonaro e da Argentina, Mauricio Macri, em Brasília. Segundo o argentino, ambos compartilham preocupação com a situação dos venezuelanos. Segundo eles, ambos os presidentes reafirmaram posição de condenar o que classificam de “ditadura de Nicolás Maduro”.

“A comunidade internacional já se deu conta: Maduro é um ditador que busca se perpetuar no poder com eleições fictícias, encarcerando opositores e levando os venezuelanos a uma situação desesperadora”, disse Macri. “Reiteramos que reconhecemos a Assembleia Nacional como a única instituição legítima na Venezuela, eleita democraticamente pelo povo venezuelano”.

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