Barcarena: trabalhadores paralisam atividades em refinaria de alumina

A paralisação é liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário de Barcarena e Abaetetuba (Sinticomba)

O Liberal
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Mais de mil trabalhadores de empresas terceirizadas da Hydro e Alunorte, localizadas em Barcarena, nordeste do Pará, aderiram a um movimento grevista em busca de melhores condições salariais. Iniciada na manhã da última segunda-feira (2).

A paralisação é liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário de Barcarena e Abaetetuba (Sinticomba). O movimento conta com o apoio da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil do Pará (CTB Pará).

image O movimento conta com o apoio da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil do Pará (CTB Pará) (CTB Pará)

“É inaceitável a precarização das relações de trabalhos e rebaixamento salarial e do vale-alimentação de categorias trabalhadoras em prestadoras de serviços para empresas globais como a Hydro e a Albras”, disse Roberto Feitosa, presidente do Sinticomba, informando que o ticket-alimentação da categoria é de apenas R$ 89 por mês, enquanto dos funcionários das empresas contratantes são de R$ 1 mil.

Os trabalhadores decidiram paralisar suas atividades como parte da campanha data-base, que visa garantir reajuste salarial e outras vantagens sociais fundamentais para o bem-estar e a dignidade da classe trabalhadora. O Sinticomba tem liderado as negociações em nome dos trabalhadores, enquanto a CTB Pará tem oferecido suporte ao movimento grevista.

A greve tem recebido amplo apoio da comunidade local e de outras entidades sindicais da região. Os manifestantes têm se concentrado pacificamente nas áreas próximas às empresas, exibindo faixas que expressam suas demandas e reivindicações. 

Em nota, a Alunorte e a Albras detalharam que o sindicato que bloqueou o acesso às unidades das empresas não é ligado aos empregados das companhias, porém se relaciona diretamente com algumas das empresas contratadas prestadoras de serviços. "A Alunorte e a Albras respeitam o direito de livre manifestação, mas não compactuam com o impedimento dos direitos de ir e vir. A Alunorte e a Albras têm como prioridade sempre garantir a segurança das pessoas e das operações, por isso estão tomando as medidas cabíveis para que a greve seja realizada dentro dos limites legais", detalha a nota.

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