Pelo direito combativo

Advogados têm atuação contra desmontes de direitos sucessivamente perpetrados e em defesa de toda a sociedade

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O Escritório Mary Cohen Advocacia tem as coordenadoras Célia Menezes e Camila Aranha à frente de uma equipe com 26 advogados e advogadas. “Vivemos em tempos adversos à proteção de garantias. Os advogados têm uma atuação combativa contra desmontes de direitos sucessivamente perpetrados e em defesa de toda a sociedade enquanto sujeitos de direitos”, comenta Camila. Segundo a profissional, não há como falar de advocacia sem falar de resistência.

 “Foi resistindo que chegamos onde estamos e que conquistamos o que hoje temos, sobretudo em termos das prerrogativas necessárias para atuarmos de forma livre, ética e comprometida. O caminho permanece árduo, mas devemos continuar unidos e lutando em defesa da democracia, do Estado de bem-estar social e dos direitos e garantias fundamentais”, argumenta. 

Já para Célia Menezes, com mais de uma década de experiência e militância na área e que também integra a equipe do escritório, os desafios que ela e seus colegas enfrentam são constantes e impostos por sucessivos desmontes de direitos e pela pandemia, que, segundo aponta, impactou e modificou sua forma de atuação com o advento da “virtualização da advocacia”, o que acabou por exigir do advogado uma qualificação e capacitação maior ainda, aprimorando-se cada vez mais para superar os desafios e usando como combustível o firme propósito de alcance da justiça e fortalecimento da democracia. 

Camila e Célia acreditam que ser verdadeiramente advogado é ultrapassar qualquer barreira de vaidade e soberba que eventualmente possa existir e sempre atuar com humildade e empatia, sentindo a dor do outro e envidando todos os esforços possíveis e legítimos para efetivamente buscar a plena realização da Justiça e reparar – ou minimizar – danos já ocorridos ou em vias de consumação, sendo capazes de entender que, por trás de cada processo, está a história de vida do cliente, de sua família e de todos que lhe rodeiam, cabendo ao advogado, como essencial à justiça, atuar de forma ética e responsável. 

Célia relata que sua experiência na defesa de direitos de trabalhadores a fez entender que o melhor atendimento jurídico é aquele em que o advogado se coloca no lugar do outro, valorizando a sua história, acolhendo suas dores, seus anseios de justiça, sentindo o que outro sente e imaginando a felicidade vivenciada quando ele puder ser recompensado pelo alcance da justiça que almeja. Em sua carreira jurídica, Camila Aranha teve a oportunidade de trabalhar no Secretariado da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, em 2014, e no Mecanismo Residual Internacional da ONU para os Tribunais Penais em Arusha, Tanzânia, em 2017, oca - sião em que lidou com processos de execução penal dos condenados pelos genocídios ocorridos na década de 90 em Ruanda e na antiga Iugoslávia.

 “Essas duas experiências de trabalho em organismos internacionais somente ratificaram meu entendimento de que, com dedicação, conhecimento e destemor, podemos realmente somar e contribuir, de alguma forma, com a efetivação de direitos e da justiça, seja em qual ramo do Direito for”. O escritório onde as advogadas trabalham hoje, o Mary Cohen Advocacia, é focado nas áreas trabalhista, sindical, previdenciária e de direitos humanos, atendendo somente trabalhadores e trabalhadoras.

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