Mary Cohen se destaca na efetivação dos direitos fundamentais da população que mora na Amazônia

A advogada Mary Lucia do Carmo Xavier Cohen, do escritório Mary Cohen Advocacia, em Belém, trabalha com o compromisso de aliar técnicas jurídicas aos princípios dos Direitos Humanos para atender a demandas sociais que passam, sobretudo, pela valorização do trabalho, função social e existência das pessoas que moram na Amazônia. Com 33 anos de atuação no mercado e com especialidade nas áreas trabalhista, sindical, administrativa, previdenciária e humanitária, a advogada trabalha com uma equipe que foca na assistência jurídica a sindicatos, atuando de maneira combativa ante às sucessivas tentativas de desmonte da Justiça do Trabalho e dos direitos sociais. Ela acredita que a efetivação dos direitos fundamentais das pessoas que moram na Amazônia é preceito básico para que sejamos protagonistas nas lutas coletivas pela preservação da região para as futuras gerações.

O trabalho está em constante expansão, com atenção ao cenário político-econômico mundial e às reais necessidades locais e internacionais. “Temos uma antropóloga na equipe, profissional de fundamental importância para auxiliar na compreensão dos elementos sociais e culturais envolvidos nas demandas em que atuamos e, assim, possibilitar a adoção de estratégias jurídicas mais assertivas e adequadas. Além disso, uma colega do corpo jurídico iniciará o curso de mestrado na Alemanha, em outubro deste ano, o que irá permitir intercâmbio cultural, aperfeiçoamento de nosso conhecimento e prática jurídica em Direito Comparado e nos princípios da OIT voltados à defesa da classe trabalhadora. A Alemanha é um dos maiores e principais financiadores do Fundo Amazônia para projetos de bioeconomia e combate ao desmatamento”, destaca a advogada.

Ela também acredita que a advocacia precisa se atualizar, da mesma forma que as demais profissões, no sentido de incorporar a temática sobre Amazônia e crise global à atuação profissional como uma questão atual e urgente. A advogada avalia que é preciso lutar pela justiça climática como um direito humano.

“Embora alertados acerca das mudanças climáticas aceleradas e de seus riscos e consequências há muito tempo, vivenciamos a antecipação de muitas dessas previsões. A crise global não é mais uma questão a ser tratada como algo distante ou à parte de nosso ofício. É um assunto que diz respeito a todas e a todos, independentemente da área de atuação. A nós, pessoas que moramos na Amazônia, essa temática alcança dimensões de profunda importância. A crise global é, principalmente, resultado de políticas voltadas a determinados modelos de desenvolvimento excludentes, voltados ao lucro em detrimento da sustentabilidade da produção. Isso nos convida a refletir e a reavaliar estas decisões políticas”, observa.

Mary Cohen Advocacia

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