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A redação por dentro: veja como O Liberal está presente na vida dos paraenses todos os dias do ano

Da pauta ao texto, à imagem, à impressão e às redes digitais, leitor terá uma síntese do processo de produção do jornal

Fabio Cruz, especial para O Liberal

Dias comuns, datas santas ou feriados, O LIBERAL está presente na vida dos paraenses todos os dias do ano. Suas edições estão em bancas de revistas, com os jornaleiros ou em plataformas digitais. Chegar aos leitores depende de algumas etapas que antecedem a veiculação e, nesta edição especial de aniversário, o leitor terá uma sintonia desse processo.

O LIBERAL começa a ser produzido na sede da empresa, na avenida Romulo Maiorana, bairro do Marco, em Belém, onde, grosso modo, o processo se retoma em pauta e produção jornalística, produção gráfica e logística de distribuição, isso tudo para garantir que o jornal chegue aos pontos de vendas e aos assinantes. Uma reunião entre a chefia de reportagem e os núcleos da redação define os assuntos das coberturas jornalísticas, organizadas em núcleos responsáveis ​​pelas quatro editorias do jornal: Atualidades, Política, Cultura e Esportes.

PAUTA

Em uma reunião no começo da manhã, a pauta é decidida pela chefia de reportagem e coordenadores de núcleos. É nesse primeiro encontro que se definem assuntos e objetivos da cobertura jornalística. O objetivo é assegurar suporte de conteúdo para os impressos - O LIBERAL e Amazônia - e também para a Rádio e o Portal O Liberal. A troca de informações, opiniões e contribuições garantidas a cada meio e o alinhamento das equipes na cobertura dos assuntos de destaque do dia.

Em outras reuniões ao longo do dia na redação, entre os editores, se depura o que será publicado no dia seguinte, no entanto, o primeiro encontro é fundamental devido à necessidade estratégica de determinar como será a cobertura factual. 

“A partir da troca de ideias, é possível aprimorar uma pauta, direcionar ao que é notícia para que seja explorado da melhor forma pela reportagem. Durante a reunião, também são sugestões de pauta para as equipes ”, informa Keila Ferreira, coordenadora de Política.

Pauta definida, as demandas são distribuídas aos repórteres que vão às ruas, mas, principalmente agora tempos de pandemia, enfrentam o desafio de apurar os fatos pelas redes sociais, e, junto dos repórteres fotográficos, são os responsáveis ​​pela cobertura jornalística dos assuntos ou eventos pautados pelo jornal.

Pautas são roteiros, pontos de partida para que o jornalista produzindo a busca pela informação sobre o tema de interesse jornalístico. A consulta a notícias anteriores, nos jornais do dia e portais; o contato com as fontes - diretas ou via assessorias de imprensa - e a análise do falatório nas redes digitais são pontos de partida dessa busca cotidiana pela informação.

NA RUA


“A pauta é muito importante e ela ajuda bastante a repórter ou o repórter, porque ela vai contar as informações básicas para orientar a matéria, como dados, nomes de entrevistados, encaminhamento”, diz a jornalista Emanuele Corrêa, repórter de Atualidades, cinco anos de formada, há três meses no jornal.

Sobre a experiência de trabalhar especificamente no projeto de redação integrada, ela frisa que, nesse modelo, a repórter também se produz e, portanto ele “não engessa”.

“Além da pauta eu acredito que é fundamental dialogarmos com os coordenadores e chefias, sobre o andamento na rua, mas, sobretudo, com o fotógrafo que está contigo, realizando a pauta”, diz a repórter, ao explicar que as linguagens se complementam e equipe alinhada garante mais qualidade ao trabalho: “sai bem melhor, dá para ver a qualidade quando equipe está em sintonia", garante Emanuele.

Mas haverá sempre a pedra do inesperado no meio do caminho e, quando não há como planejar, tudo é resolvido na rua, durante a cobertura, em tempo real, entre as equipes externas e os que ficam na redação.

O impresso, vale a pena frisar, precisa sempre atualizar os desdobramentos do fato jornalístico, porque um dos papéis dos jornais é publicar o retrato mais consolidado de um dia inteiro de notícias.

IMAGEM 


Texto e imagem precisam estar sempre conectados, mesmo que isso não seja possível presencialmente; os repórteres fotográficos registram imagens que, além de informar, mobilizem a atenção do público leitor ou internauta.

Na redação, os fotógrafos selecionam suas imagens, identificam os personagens e disponibilizam o material para o editor de fotografia responsável pela paginação do jornal, tudo em um sistema eletrônico digital. 

“O repórter fotográfico transforma fatos em imagens da história do momento fotografado. Imagens têm o poder de fazer alguém do outro lado do mundo conseguir, de alguma forma, viver aquele acontecimento”, define o repórter fotográfico Márcio Nagano.

 

“COZINHA”


Uma reunião no começo da noite define os assuntos que serão destaque nos cadernos e estarão na capa do jornal. Capa, contracapa e páginas ímpares, que têm maior visibilidade, são os espaços cativos para as informações mais relevantes. Equilíbrio entre imagem e texto, no espaço gráfico, é fundamental à edição. Principal elemento do produto jornalístico, o texto tem maior poder de engajamento quando está em harmonia com os demais elementos do projeto gráfico editorial.

A edição é como se fosse a cozinha de um jornal. É lá que a matéria-prima da informação trazida pelos repórteres é processada. Os editores revisam os textos, com atenção especial aos requisitos da informação jornalística e ao encadeamento lógico e ortográfico do texto, base da credibilidade da notícia. Os editores também são responsáveis por ajustar os textos ao planejamento gráfico da informação na página, redigir títulos e a manchete, opinar na escolha das imagens, requisitar informações complementares, textos secundários, notas etc.


FOTOGRAFIA


Por volta das 14h, a edição de fotografia começa a selecionar as imagens que o jornal publicará no dia seguinte, a partir de critérios técnicos, estéticos e da carga informativa que a imagem concentra.

Os editores de caderno enviam um espelho com os assuntos que serão publicados em cada página para que a fotografia insira as imagens, com os respectivos créditos, identificação e o corte mais adequado.

DIAGRAMAÇÃO


A diagramação se utiliza dos recursos de design para construir a identidade visual e gráfica do jornal. O diagramador é o profissional responsável por combinar, de forma harmônica, os elementos gráficos para que o público leia as notícias sem nenhum entrave ou ruído gráfico e como um exercício agradável. A edição de um jornal envolve editores, redatores, revisores, diretores de arte, fotógrafos, ilustradores e diagramadores.

TRATAMENTO DIGITAL


Na era das imagens digitais, o tratamento das imagens é fundamental para a produção do jornal, porque garante mais qualidade às fotos impressas ao compatibilizar luz e contraste e tornar a visualização mais nítida. As fotos selecionadas pelos editores são submetidas ao Photoshop, “baixadas” nas respectivas páginas e enviadas pelos diagramadores ao tratamento digital. Só após a devolução da foto tratada é que o diagramador dá por encerrada a sua tarefa e o editor pode liberar a página.

PRÉ-IMPRESSÃO


O passo seguinte é a pré-impressão, que recebe os arquivos que serão impressos em um programa específico para submetê-los ao controle de qualidade, o que inclui tratamento de imagens, atenção a títulos e legendas, aplicação de infográficos e anúncios publicitários.

Na pré-impressão, falta de atenção gera altos custos e retrabalho. Profissionais técnicos capacitados e atentos aos detalhes, que conhecem softwares de criação, de tratamento de imagens e diagramação, garantem um fluxo rápido sem se descuidar da observância às normas de fechamento de arquivos para impressão. O setor é composto por um supervisor de produção, operadores de tratamento de imagens, operadores de workflow e de CTPs (onde são gravadas as chapas em laser).

IMPRESSÃO


A impressão é a penúltima etapa de produção do jornal. Chapas na máquina de impressão, papel na rotativa e tinteiros abastecidos, O LIBERAL toma corpo nas páginas, sob os olhares atentos de supervisores de produção, impressores, auxiliares e equipe de manutenção, profissionais qualificados por instrutores da Alemanha. Da impressão, o jornal segue para a distribuidora, que o encaderna e envia a assinantes e terceirizados.

MERCADO LEITOR


A última e mais importante etapa da produção do jornal é a “Circulação”, que é o “Mercado Leitor” de O LIBERAL. Responsável pelas vendas dos jornais em todos os canais: baderna (venda avulsa nas ruas e bancas de revistas), PDVs (pontos de vendas) e assinaturas na capital e interior, o gerente da Circulação, Sérgio Oliveira, é um veterano da logística que garante a chegada dos jornais mais cedo nos mais diversos pontos de distribuição e vendas.

 “A logística que diariamente faz com que nossos jornais cheguem em vários dos nossos municípios é uma atividade do setor de Expedição, que agrega o Mercado Leitor. Para isso, utilizamos, não apenas o transporte próprio, mas também os ônibus que saem diariamente do terminal rodoviário e barcos que fazem o transporte para Barcarena ”, detalha. "Isso tudo só é possível pelo compromisso que a empresa e seus colaboradores têm com os seus leitores”, afirmou o gerente.

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Reportagens
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