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Orgulho da família está emoldurado no quarto da filha

Famílias do município também guardam exemplares de O Liberal com as intervenções da advogada que viveu a infância na cidade

Fabyo Cruz

Há quase dez anos, a advogada Ananda Figueiredo, 33 anos, guarda recorte de artigo assinado por ela em O LIBERAL e, desde 2015, uma matéria publicada no Caderno Mulher, na qual deu entrevista. Cuidadosamente recortados, os registros foram emoldurados pela família da advogada, uma forma de preservar a lembrança e demonstrar orgulho pela filha.

“Tenho duas matérias emolduradas no meu quarto. Minha mãe foi quem preparou as molduras como forma de eternizar a lembrança. Meu pai e minhas tias guardam a matéria até hoje, e, de tempos em tempos, mostram que ainda mantêm guardados os recortes do jornal em que apareço. Não só prestigiaram à época, como ainda demonstram que continuam prestigiando, ao manter a lembrança”, diz a advogada.

Para Ananda e sua família, os recortes do jornal reconhecem e valorizam as contribuições da advogada aos desafios abordados por ela nos textos publicados pelo jornal, como nos casos de escalpelamento de mulheres e doação de cabelos, tema da entrevista ao Caderno Mulher.

A matéria publicada pelo suplemento de O Liberal teve também grande repercussão entre algumas famílias do município de Tomé-Açu, nordeste do Pará, que guardam exemplares daquela edição de O Liberal de 2012, diz Ananda.

image Ananda Figueiredo (Cristino Martins/O LIberal)

A advogada viveu em Tomé-Açu até os oito anos e criou vínculos de amizade com a comunidade do município. Para eles, alguém da terra em um veículo de comunicação de massa com a respeitabilidade de O Liberal também é motivo de orgulho.

NO ÔNIBUS

“Uma pessoa próxima a mim comentou sobre a matéria em que participei com um conhecido em comum, morador da cidade. A notícia foi se espalhando dentre as pessoas que me conheciam por lá, o que fez com que algumas comprassem o jornal para conferir a matéria”, lembra a advogada.

“Uma dessas pessoas deixou um exemplar da matéria exposto em um ônibus que rodava em Tomé-Açu. Ela mostrava a matéria aos passageiros, me identificando como uma ex-moradora da cidade. Para os moradores de Tomé- Açu, que me conheciam, foi especial me ver no jornal, sobretudo na coluna, pois, nela, eu citei como foi especial ter vivido minha infância em Tomé-Açu”, completou.

“As memórias afetivas são responsáveis pela nossa construção, tanto social como pessoal, surgem ainda nos tempos de criança e prosseguem até a vida adulta”, explica a psicóloga Bruna Gemaque, pós-graduanda em avaliação psicológica. Ela observa que a imagem gerada pela memória afetiva leva necessariamente a uma recordação prazerosa aos que a visualizam.“As reportagens recortadas devolvem a Ananda e a seus familiares a sensação de prazer originada por um momento significativo”, resume.

 

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