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Projeto Amazônidas garante visibilidade e oportunidade para vozes femininas paraenses

Ao longo das últimas semanas, o projeto apresentou histórias de mulheres que dividem o amor pela música com as lutas diárias

Paloma Lobato
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O desafio de ser artista mulher está presente na vida de muitas cantoras e musicistas que dividem o talento musical com sua rotina fora dos palcos. Ganhar espaço, em meio a um cenário dominado por homens, nem sempre é algo fácil. Encarar esse desafio requer muita força e coragem para quem vive no anonimato ou que ainda têm pouca visibilidade no mundo da música.

Ao longo das últimas semanas, a primeira edição do "Amazônidas", projeto criado pelo Grupo Liberal, com o apoio da Vale, apresentou em suas plataformas cinco artistas mulheres paraenses cheias de histórias e com talento musical. O objetivo é destacar e valorizar vozes femininas no cenário da música no Estado.

“O nosso projeto quer dar visibilidade a partir do talento, a partir da história, a partir da capacidade artística que essa mulher tem para contribuir para as pessoas. Ao levar a sua arte para outras pessoas, você também acaba impactando, transformando ou fazendo parte da história de outras vidas”, destaca o gerente da Área de Projetos do Grupo Liberal, Aurélio Oliveira.

Virada de chave

E quem viu a sua carreira transformada com o projeto foi a cantora Kataryna Ávila, que, de um jeito muito inesperado, se tornou uma das convidadas do “Amazônidas”. A cantora, que divide o amor pelos palcos com as ruas, onde atua como motorista de aplicativo, viu a sua carreira ser transformada após um encontro dentro de seu veículo, onde surgiu o convite para o "Amazônidas".

"Imagina tu estares dirigindo e vais buscar um passageiro que ouviu a tua música e te convida para fazer parte de um projeto musical? Foi uma experiência incrível. Ainda mais como tudo aconteceu. Para mim foi uma honra receber esse convite. Eu fiquei muito emocionada. Eu me sinto extremamente abençoada por isso", declara Kataryna.

Viver essa experiência e oportunidade de levar o seu trabalho para todos os cantos do Pará também se tornou um combustível para a artista. "O projeto me ajudou a seguir em frente. Me deu esperança de um futuro melhor através da música. Me fez acreditar ainda mais nos meus sonhos. Me deu oportunidade de divulgar a minha arte, o meu trabalho", complementa a cantora, de 40 anos.

Com a visibilidade recebida por meio do projeto, a cantora já colheu bons frutos e isso tem refletido até mesmo na agenda de shows. "Os resultados têm sido muito positivos. Alcancei um maior número de pessoas, recebi muitos elogios e convites para eventos, shows e projetos musicais. Vocês me ajudaram a não desistir dos meus sonhos. Eu passei a ter mais foco e me 

dedicar ainda mais à música. Estou bem mais animada e entusiasmada. Me fez um bem danado!", explica Kataryna.

Bruna DG

Quem também teve espaço garantido no projeto "Amazônidas" foi a cantora rapper Bruna Guedes, mais conhecida como Bruna BG. A artista de 33 anos luta, diariamente, dentro e fora dos palcos, contra o machismo e o preconceito. E uma forma de expor seus pensamentos e angústias é trazendo em suas canções letras cheias de sentimentos, mas que também carregam as lutas enfrentadas pela periferia.

Para ela, o projeto "Amazônidas" é fundamental para dar visibilidade à artistas mulheres, principalmente para as negras. “É primordial que esses espaços estejam cada vez maiores para as manas pretas, pois o trabalho pra entregar um som é muito grande. É de suma importância que jornais, rádios, TV's estejam na contenção, fazendo divulgação para que sejam ouvidas de fato. Nossas carreiras precisam dessa validação, soa como uma comprovação de que estamos fazendo um trabalho com qualidade”, destaca a artista.

Ser uma das escolhidas para fazer parte da primeira edição do projeto trouxe para a artista a sensação de dever cumprido e de que a oportunidade vai abrir novas portas para um estilo musical que muito sofre com o preconceito.

“É muito gratificante saber que nosso som está ecoando na rádio e que meu trabalho está tendo visibilidade através desse vínculo com o Liberal, pois sabemos que o rap não tem grandes espaços nesses lugares, acaba que estamos abrindo caminho para outros artistas dessa vertente de Belém”, pontua Bruna BG.

Visibilidade

A busca por visibilidade é uma constante na vida de muitas artistas paraenses. Conquistar um espaço em grandes veículos de comunicação, principalmente, não é uma tarefa fácil para quem está iniciando na vida artística. Para as mulheres, o desafio é ainda maior.

Foi pensando nisso que o Grupo Liberal deu vida ao projeto “Amazônidas”, com o apoio da Vale, com o objetivo de garantir oportunidades para novos talentos femininos da terra ou de artistas que há muito tempo estão na estrada, mas que não alcançaram a visibilidade ideal para seu trabalho.

 “O projeto tem a finalidade de dar visibilidade para mulheres que fazem a sua música e que, infelizmente, não têm a oportunidade de torná-la pública ou de atingir um público maior na divulgação de seu trabalho. Então, o projeto vem nessa proposta de dar visibilidade e oportunidade para que mulheres musicistas, cantoras, possam apresentar o seu trabalho para o grande público, a partir de um meio de comunicação com tanta relevância como o Grupo  Liberal”, ressalta Aurélio.

Nesta primeira edição, o projeto trouxe ao público histórias de mulheres artistas que dividem o amor pela música e pelo palco com suas lutas diárias. Além das reportagens especiais, as cantoras e musicistas também tiveram a chance de divulgar suas músicas na Rádio Liberal, o que não vai parar por aí, já que essas canções serão tocadas na plataforma ao longo de três meses.

E para quem já está com saudades do projeto pode ficar tranquilo. A segunda edição do “Amazônidas”, já está sendo pensada para o próximo ano, apresentará mais novidades e será palco para descoberta de outras mulheres artistas paraenses.  “Pensamos em ter uma segunda edição no ano que vem com mais novidades e que possa, até mesmo, dar oportunidades para muito mais mulheres que essa primeira”, finaliza Aurélio.

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Amazônidas
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