O que se sabe sobre o grupo responsável pelo massacre em Altamira

Secretário Extraordinário para Assuntos Penitenciários do Pará afirmou que o massacre foi resultado da guerra entre duas facções. Uma delas nasceu e cresceu no Pará e quer o comando dos presídios

Rita Soares | Conexão AMZ
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Apontado como responsável pelo massacre desta segunda-feira, 29, no Centro de Recuperação Regional de Altamira, sudoeste do Pará, o Comando Classe A é uma facção criminosa que nasceu no Pará há onze  anos e domina  o crime na região . O grupo está sob comando de  Luziel Barbosa, conhecido como Hebraico, preso em Altamira;  e Lucenildo Barbosa, o Lúcio VK, que está foragido.

A facção foi criada por Oziel  Barbosa, conhecido como Tchile. Em 2016, Oziel foi morto em confronto com a polícia, deixando o comando do grupo para os irmãos Luziel e Lucenildo.

Em entrevista coletiva no início da tarde desta segunda-feira, 29, o secretário Extraordinário para Assuntos Penitenciários do Pará, Jarbas Vasconcelos afirmou que o massacre em Altamira foi resultado da guerra entre facções.

Segundo informações oficiais, o Comando Classe A invadiu a área onde estavam integrantes do Comando Vermelho. Dezesseis presos foram degolados. O número de mortos, atualizado na noite desta segunda-feira, já chegava a 57.  Muitos presos morreram asfixiados com a fumaça do um incêndio provocado  no container adaptado para servir de anexo ao complexo penitenciário.
Segundo fontes da área de segurança pública do Pará ouvidas pela Conexão AMZ, embora menor e menos conhecido que o Comando Vermelho, o CCA comanda o crime em Altamira. Os dois grupos chegaram a ter boas relações, mas a briga pelo comando da unidade prisional de Altamira  pode ter levado ao rompimento e ao massacre desta segunda.  Durante a entrevista, Jarbas Vasconcelos  afirmou  que não houve alerta do setor de inteligência do sistema penal sobre um possível ataque.´
A Susipe informou que 47 presos envolvidos no ataque serão transferidos para outras casas penais, Desses, dez, apontados como líderes das facções irão para presídios federais.

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