Da periferia para os estúdios da TV
Veja como João Jadson venceu preconceitos e chegou a um dos principais telejornais do Pará. No #FreeRider, ele fala à jornalista Layse Santos sobre a infância na Terra Firme, racismo e representatividade dos negros.

Em dias de chuva e águas grandes em Belém, quem vê João Jadson apresentando o telejornal de maior audiência da afiliada da Globo no Pará não imagina que ele já sentiu na pele o drama de pessoas que têm casas alagadas na periferia de Belém. E não era pouca coisa, viu? A família precisava subir os móveis e pendurar no alto pra evitar o contato com a água que invadia sem pena a casa na Terra Firme. Sim, ele cresceu na periferia da cidade.
João era o 'nego' para familiares e amigos mais próximos. Menino de escola pública que guardava uma pontinha de ciúme do irmão branquinho, loirinho e de olhos verdes. Por que não eu?? Pensava o garoto tímido, porém determinado.
João Jadson conseguiu vaga na universidade pública e foi batalhar no mercado. Preconceitos durante a carreira? Sim, claro! Ele me contou alguns episódios superados com o charme das pessoas que mesclam a doçura e a força na personalidade.
Convidei João para uma entrevista no #FreeRider da Conexão AMZ e falamos sobre muitas coisas que você certamente não imagina sobre o apresentador bacana que entra na sua casa todos os dias. Conversamos sobre representatividade, racismo e, também, sobre encontrar na filha o grande amor da vida. Sugiro muito que você assista o vídeo e compartilhe. Sem moderação.
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