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#GiroAMZ Chacinas no Pará repercutem nacionalmente

Promotor diz que é comum ver “corpos pelo chão em Belém”. E também no #Giro: recadastramento biométrico e os paraenses que terminam o ano endividados.

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Corpos pelo chão


A entrevista do promotor militar Armando Brasil à BBC News Brasil sobre a violência em Belém ganhou repercussão nacional. Responsável por investigar a má conduta de policiais militares e a atuação de milícias armadas no Estado, Brasil afirmou que “hoje, é normal andar pela cidade e ver corpos pelo chão”. Ainda segundo o promotor, a capital enfrenta uma guerra entre facções criminosas e milícias comandadas por policiais e ex-agentes de segurança cujo resultado são chacinas e mortes em série. A entrevista em que o promotor afirma que Belém vive uma situação “caótica” em meio à briga pelo controle de bairros pobres e do tráfico de drogas foi reproduzida por vários sites de notícia em todo o país.

No final de semana anterior às eleições, 25 pessoas foram mortas na região metropolitana de Belém entre a noite do dia 19 e a manhã do dia 21 – a média diária de mortes em 2017 foi de 2,3 casos. Entre 2007 e 2017, a taxa de homicídios no Pará aumentou 96%, subindo de 27,17 para 53,4 mortes violentas para cada 100 mil habitantes. Os dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Púbica.

Entre as capitais, Belém tem a terceira pior taxa - 67,5 por grupo de 100 mil moradores -, perdendo apenas para Rio Branco e Fortaleza. Os dados são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

TRE convoca para cadastro biométrico


O Tribunal Regional Eleitoral do Pará deu início a mais uma etapa do processo de recadastramento biométrico dos eleitores do estado. A biometria iniciou em 2010 e já contabiliza 54 municípios paraenses que realizaram a votação com o novo sistema de segurança. No total, foram cadastradas 3.492.534 digitais de eleitores, o que corresponde a 63,5 por cento do eleitorado do estado.

Nesta nova etapa do processo biométrico obrigatório, 36 municípios do interior do estado irão atualizar seus dados perante à Justiça Eleitoral (a lista completa está disponível no site do TER-PA). A biometria é mais uma ferramenta que garante a segurança e legitimidade do voto, já que são coletadas as impressões digitais para identificar o eleitor.

62 milhões de endividados


A taxa de inadimplência ao crédito do sistema financeiro no Brasil chegou a 3,04%, ou em termos absolutos R$ 96,6 bilhões de um saldo total de R$ 3,168 trilhões. Os dados preliminares, relativos ao mês de setembro, são do Banco Central (BC). Os valores não discriminam as contas em vermelho de empresas e pessoas físicas. A inadimplência diz respeito a dívidas em atraso há mais de 90 dias.

No Pará, segundo Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor da Federação do Comércio do Estado do Pará (Fecomércio), mais da metade dos consumidores estão endividados e um terço possui dívidas em atraso. O percentual de consumidores com dívidas a pagar em setembro de 2018 ficou em 54,2%, 0,9 menor que o mês anterior, quando essa taxa foi de 55,5%. E desse quantitativo, 28,9% são inadimplentes por possuir contas atrasadas.

A dívida a bancos, operadores de cartão de crédito, financeiras e leasing aflige metade (52%) dos brasileiros com “nome sujo” no Serviço de Proteção ao Crédito, o SPC Brasil. Conforme o birô de crédito, em setembro, 62,6 milhões de pessoas estavam “negativadas”, equivalente à população da Itália ou pouco menos de um terço da população adulta com 20 anos ou mais. A maior parte do montante da inadimplência é devida aos bancos públicos (46,27%). Em segundo lugar, às instituições privadas de capital nacional (41,28%). Em terceiro lugar, às instituições de capital estrangeiro (12,45%).
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