Exportações do Pará deixaram saldo de US$ 13 bi
Resultado é o terceiro maior do País atrás apenas de Mato Grosso e Minas Gerais

É o terceiro melhor saldo do Brasil, ficando atrás apenas de Mato Grosso e Minas Gerais. Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e Centro Internacional de Negócios (CIN) do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa).
Em valor exportado, o Pará ocupa, hoje, a sétima posição no ranking nacional superando estados como Santa Catarina, Espírito Santo e Bahia.
Cassandra Lobato, coordenadora do CIN Pará, explica que apesar do bom desempenho, ao se comparar com os resultados do mesmo período no ano anterior, o Estado caiu uma posição ranking nacional de exportadores.
"Fatores externos como a alta do dólar e conflitos comerciais entre Estados Unidos e China afetaram não apenas os nossos resultados, mas todo o mercado financeiro internacional. Além destes, existem outros fatores internos do próprio Brasil que contribuíram para essa retração como, por exemplo, as eleições presidenciais e a greve dos caminhoneiros ", afirma.
Produtos
Entre os produtos exportados, o minério manteve sua hegemonia, com mais de US$ 12 bi em exportações. A produção mineral representa 87% de tudo o que é exportado pelo estado.
Entre os produtos tradicionais, a madeira foi o mais exportado com um volume de aproximadamente US$ 300 milhões e uma variação positiva de 41% em relação à 2017.
A soja continua entre os produtos não tradicionais mais exportados, com um volume de negócios de US$ 566,8 milhões em 2018. Neste ano, as cervejas de malte também ganharam destaque, com crescimento de 71%, a maior entre os produtos não tradicionais exportados pelo Pará.
Parauapebas, município sede do projeto Carajás, registrou o maior volume de exportações, ocupando também o primeiro lugar no ranking nacional por saldo (mais de US$ 5,5 bi) e o terceiro lugar em valor total de exportações.
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