Ex-coronel volta ao banco dos réus por desvio de viaturas da PM, no Pará
Ruth Lea Guimarães, que foi expulsa da corporação no ano passado, é acusada de comandar esquema que desviou pelo menos 1.500 veículos da Polícia Militar, em 2006
O Tribunal de Justiça Militar do Pará julga, no próximo mês, a ex-coronel da Polícia Militar, Ruth Lea Guimarães, por envolvimento em um esquema de desvio de veículos do estado, em 2006. Na época, ela era diretora de apoio logístico da PM. O julgamento está previsto para o dia 30 de janeiro.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, os acusados teriam vendido, em outros estados, carros do sistema de segurança pública, que eram supostamente doados para instituições sem fins lucrativos.
O esquema só foi descoberto depois que multas, de várias cidades do Brasil, começaram a chegar à Secretaria de Segurança Pública do Pará. Pelo menos 1.500 veículos teriam sido desviados e a estimativa é de que o prejuízo tenha sido de R$ 15 milhões.
No ano passado, os desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado (TJ/PA) consideraram, por unanimidade, Ruth Lea indigna de permanecer na PM.
Em outubro de 2013, dias antes de prestar depoimento sobre o caso, o civil acusado de operar o esquema de venda dos veículos desviados, Nicanor Joaquim da Silva, foi assassinado com um tiro na cabeça, na Alça Viária, estrada que liga a Região Metropolitana de Belém ao Sudeste do estado. O MP considerou o crime como “queima de arquivo”, já que a vítima era peça-chave no inquérito.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, os acusados teriam vendido, em outros estados, carros do sistema de segurança pública, que eram supostamente doados para instituições sem fins lucrativos.
O esquema só foi descoberto depois que multas, de várias cidades do Brasil, começaram a chegar à Secretaria de Segurança Pública do Pará. Pelo menos 1.500 veículos teriam sido desviados e a estimativa é de que o prejuízo tenha sido de R$ 15 milhões.
No ano passado, os desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado (TJ/PA) consideraram, por unanimidade, Ruth Lea indigna de permanecer na PM.
Queima de arquivo
Em outubro de 2013, dias antes de prestar depoimento sobre o caso, o civil acusado de operar o esquema de venda dos veículos desviados, Nicanor Joaquim da Silva, foi assassinado com um tiro na cabeça, na Alça Viária, estrada que liga a Região Metropolitana de Belém ao Sudeste do estado. O MP considerou o crime como “queima de arquivo”, já que a vítima era peça-chave no inquérito.
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