Dormimos com debate morno e acordamos com mineradora fechada
Resumo: O debate frio entre os candidatos deu sono, mas a notícia da Hydro suspendendo totalmente suas operações no Pará acordou o Pará na madrugada.

#Hydro
O principal assunto desta manhã no Pará foi o anúncio de que a empresa Hydro decidiu suspender totalmente as atividades no Pará. A empresa, que atua na exploração de bauxita e refino de alumina, alegou estar próxima de atingir sua capacidade, devido ao embargo de parte de sua planta. Acusada de despejar resíduos sem tratamento no Rio Pará, a Hydro opera desde março com 50% da capacidade e é alvo de uma CPI na Assembleia Legislativa.
#Mudança de plano:
Por causa da decisão da Hydro, o governador do Pará Simão Jatene desistiu de se licenciar até a eleição para se dedicar aos últimos dias da campanha do aliado Márcio Miranda (DEM). Jatene passaria hoje o cargo para o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Ricardo Nunes. Fontes do governo, ouvidas pela Conexão AMZ, admitiram que o governador foi surpreendido com a notícia da Hydro. A empresa havia pedido para hoje à 16 horas uma reunião com os secretários de Meio Ambiente, José Colares e de Desenvolvimento Econômico Mineração e Energia, Eduardo Leão. O anúncio de suspensão total das atividades foi feito nas primeiras horas da manhã de hoje.
#Açaí
Um velho e bom hábito dos paraenses pode trazer riscos à saúde. Para tristeza dos amantes de açaí, a Vigilância Sanitária de Belém coletou amostras do produto e constatou que boa parte do açaí vendido em Belém está impróprio para o consumo. Foram coletadas mais de 200 amostras em 126 pontos de venda. Em apenas 28 deles, o açaí foi considerado dentro dos padrões. A Vigilância Sanitária orientou os batedores para as normas de higiene e quem não cumprir poderá ter o estabelecimento lacrado
#Alerta aos empresários
O Ministério Público do Trabalho (MPT) divulgou nota pública para alertar às empresas que é proibida a imposição, “coação ou direcionamento nas escolhas políticas dos empregados”. De acordo com a nota, tal prática pode caracterizar discriminação em razão de orientação política, irregularidade trabalhista que pode ser alvo de investigação e ação civil pública por parte do MPT. A nota foi emitida um dia após o dono da rede de Lojas Havan ter distribuído camisetas do candidato Jair Bolsonaro e gravado vídeos afirmando que a eleição de outro candidato poderá levar a demissões. O caso está sendo investigado pelo Ministério Público.
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