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Companhias passam a oferecer stopover em São Paulo

Prática inédita no país permitirá a passageiros do Pará e Amazonas que comprem voos com conexão em São Paulo, Guarulhos ou Campinas ficar até três dias na capital paulista sem pagar um novo bilhete

Rodrigo Vieira | Conexão AMZ
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Depois de uma série de medidas amargas para o consumidor, como pagar para despachar bagagens e marcar assentos nos voos, finalmente duas boas notícias. A primeira é que São Paulo vai ganhar 490 novos voos para 21 estados brasileiros. Pará e Amazonas estão entre eles. A segunda é que as companhias aéreas Latam, GOL, Azul e Avianca passarão a oferecer conexões para a capital paulista na modalidade “stopover”.  O anúncio foi feito na última semana pelo governador de São Paulo, João Dória (PSDB), e pelo secretário Nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo do MTur, Aluizer Malab.

Na prática, isso significa que passageiros de voos nacionais e internacionais que tenham conexões nos aeroportos de Congonhas, na capital; Cumbica / GRU Airport, em Guarulhos; e Viracopos, em Campinas, poderão permanecer até três dias na cidade de São Paulo antes de chegar ao destino final e sem pagar nada a mais pela passagem por isso.

Toma lá dá cá

Como na maioria dos serviços de bordo atuais, não há almoço grátis...  Para que as companhias ofereçam os 490 novos voos e o stopover gratuito, o Governo de São Paulo reduzirá o ICMS sobre o combustível da aviação (QAV). A alíquota cairá de 25% para 12% no estado. Segundo um estudo da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), a perda de arrecadação paulista, estimada em R$ 205 milhões, será superada com o aumento do turismo e do abastecimento de aviões com as novas rotas. A Abear estima que, no fim das contas, o estado de São Paulo irá ganhar R$ 111 milhões em tributos.

Para o Ministério do Turismo, as medidas prometem trazer benefícios para todo o setor turístico brasileiro, incluindo as companhias aéreas e o consumidor final. Vale lembrar que São Paulo concentra 44% do mercado de aviação civil do Brasil.

Céu de brigadeiro lá fora

Em outros países, o “stopover” é uma prática bem-sucedida e fez a economia das cidades beneficiadas decolar por prover a geração de renda e empregos. Lisboa, em Portugal, com a TAP; Istambul, na Turquia, com a Turkish Airlines; e Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, com a Emirates, são alguns exemplos. Por aqui, a previsão é que as novas rotas e o “stopover” estejam disponíveis em até 180 dias.

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