Surto inédito de H1N1 no Amazonas leva Ministério da Saúde a antecipar campanha de vacinação

No estado, campanha começa já nesta quarta-feira (20). No restante do país, a imunização contra o vírus influenza terá início duas semanas antes do previsto

Rodrigo Vieira | Conexão AMZ
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O Amazonas enfrenta um surto inédito da síndrome respiratória aguda (SRAG). Só neste ano, o estado já registrou 666 casos, sendo 107 deles do vírus H1N1. Até o momento, 34 pessoas morreram. A maioria dos casos e dos óbitos foi notificada em Manaus.

Em resposta, o Ministério da Saúde optou por antecipar em um mês a campanha de vacinação no Amazonas. A partir desta quarta-feira (20), começam a ser imunizadas crianças de 1 a 6 anos, gestantes e mulheres no pós-parto, grupos definidos como prioritários. Na sequência, a vacinação contra o vírus influenza será estendida a profissionais de saúde, indígenas, idosos, pessoas com comorbidades, funcionários do sistema prisional e detentos. A meta é vacinar cerca de 1,1 milhão de pessoas no Amazonas.

Nos demais estados brasileiros, a campanha nacional de vacinação terá início em 10 de abril, duas semanas antes do planejado. O término será em 31 de maio. Dados do Ministério da Saúde revelam que, em 2018, houve 6.678 casos de influenza em todo país, com 1.370 mortes. Entre as vítimas fatais, 9,2% foram crianças com menos de 5 anos de idade.

No Pará

Em 2018, de acordo com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o Pará notificou 1.208 casos de SRAG, incluindo 97 óbitos. Os três municípios com mais casos registrados foram Altamira (453), Belém (392) e Parauapebas (81).

Em resposta à Conexão AMZ, a Sespa ainda informou que enviou, aos 144 municípios paraenses, recomendações para garantir a saúde da população mediante à situação de emergência enfrentada pelo Amazonas.

Entre as medidas está o abastecimento de todos os Centros Regionais de Saúde com o medicamento Oseltamivir (comercialmente conhecido por Tamiflu), que deve ser prescrito imediatamente a todos os indivíduos com síndrome gripal e que são considerados em condições e fatores de risco: crianças menores de dois anos de idade, idosos com mais de 60 anos, grávidas em qualquer idade gestacional, mulheres até duas semanas após o parto – incluindo as que tiveram aborto ou perda fetal – indígenas, pessoas com doenças crônicas, imunossupressão e obesidade mórbida.

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